quarta-feira, dezembro 14, 2005

Ainda cenas de novembro e algumas novidades de dezembro

Sei que a euforia dos primeiros posts já passou e agora só apareço por aqui na hora de escrever testamentos, mas sigo com a minha meta de contar nossas aventuras na capital paranaense. Mas antes: férias no Rio. E como é bom ser turista e passar férias no Rio. Tá com vontade de ir a praia, vai. Quer evitar trânsito, não saia na hora do rush e o mais impressionante de tudo: ficar um tempo longe dos amigos faz com que eles fiquem disponíveis a qualquer dia e hora da semana, prontos pra te ver!!! E isso foi uma das melhores coisas que fizemos: encontrar os amigos. Almoço com amigos de trabalho antigo, caipirinhas (muitas, até) na Lagoa, idas ao shopping com amiga e irmã, casamentos e muitos pastéis no Bar do Adão. Sim, o Rio de Janeiro é mágico. AH!! E sem contar uma quarta-feira perfeita: posto 9, Aleido (com o Rogerio, rato de praia, sendo reconhecido pelo próprio), mar e cervejas gelados e pra fechar o dia de sol, suco num pé sujo tradicional de Ipanema. E ai é que eu preciso registrar, mais uma vez, coisas que só o Rio de Janeiro tem, um cardápio de sucos com as seguintes variações:

- Tônico encolhe colesterol: gengibre + alho + salsa + cenoura + maçã
- Tônico para o fígado (ótimo para quem bebeu 10 dias seguidos...): dente de leão + beterraba + cenoura + maçã
- Melhor vermelho do que morto (não peguei os ingredientes, mas o nome é maravilhoso)
- Para homem nenhum botar defeito
- Usina imunológica
- Mexe fígado
- O energizador
- Enzima à beca

Fiquei com o suco de manga mesmo e estava uma delícia!!!!

De volta a Curitiba e seguimos na mesma. Quer dizer, logo de cara, duas oportunidades novas de emprego. Uma delas, com direito a dinâmica de grupo. Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaooooooo!!! Desespero e uma semana de preparação jogados por água baixo em dois minutos de apresentação. Fiasco total, um dia inteirinho de choro e mais dois dias sem sair de casa, devido ao inchaço do meu rosto. Beleza, não passei, mas em dezenas de currículos o meu foi selecionado e isso já foi uma grande vitória. A outra oportunidade não era bem assim, era apenas para fazer uma social e conhecer pessoas. Ok, muito prazer e obrigada pela disponibilidade. Seguimos em frente...

Fomos ao teatro, ver uma peça muito louca e engraçada, mais besteirol impossível. Até esqueci o nome, mas é com o Otávio Muller, Daniel Boaventura, Danton Mello, Leonardo Brício e acredite se quiser, Marcos Mion. Valeu a pena... Fomos ver também "O galinho Chicken Little" e "Harry Potter". E numa noite de muito frio, fomos assistir, pela primeira vez, a um show a Teresa Cristina: extraordinário!!!! AH!! E ainda fomos ver o Coral de crianças que todo ano agita a famosa XV de Novembro, elas cantam na sacada do Palácio Avenida, um edifício antigo, no centro histórico da cidade. Este ano, o convidado especial foi o Antônio Fagundes. Bem bacana e bem produzido, mas acima de tudo muito bem iluminado. Mas que ninguém se iluda, as crianças cantam em playback. E the last but not the least, o show do Pearl Jam, na Pedreira Paulo Leminski. Foi legalzinho, apesar de conhecer só alguns hits, de dar graças a Deus por não ser baixinha, por estar começando a me achar velha para essas aventuras e finalmente porque pararam de vender bebida as 21h30... Alguém poderia me explicar porquê?? Vai entender???

Nas últimas duas semanas, tudo girou em torno da festa oficial de final de ano da empresa que o Ro trabalha e da festa oficiosa aqui em casa. E tudo aconteceu no último final de semana. Depois de ficar horas e horas na cozinha, consegui fazer tudo e foi maravilhoso. Uma mistura de happy hour, jantar e open house com confraternização de Natal. Vieram quase todos os amigos “curiocas” ou “cariobanos” e ainda alguns agregados do Rio, que aproveitaram a deixa para não perderem a festa oficial que foi no sábado. Aqui em casa a reunião durou até bem tarde e terminou com Rogério e Fernando tentando ensaiar as músicas do coral. Devidamente tolidos: afinal, eram 3h da manhã....

Fechamos nossas comemorações em Curitiba, com a grande festa da empresa do Ro, no Castelo do Batel, uma espécie de Golden Room ou mesmo um Copacabana Palace de Curitiba: antigo e muito bonito (e exercendo o mesmo glamour que o badalado espaço carioca). Também bem produzida, mas eu diria que a logística de se alimentar 1.600 pessoas é bem complicada. Mas é um começo, ano que vem, tenho certeza que melhora. A grande atração, no entanto, era a banda surpresa, cujo sigilo era mantido a sete chaves e na bolsa de aposta estava valendo uma boa grana. Não decepcionou: Kid Abelha arrebentou!!! E ainda, como vips que somos, fomos ao camarim tirar fotos com uma melhores bandas de nossa adolescência (afinal, eu fui ao Maracanãzinho assistir ao Kid Abelha no festival Alternativa Nativa de 1988!!!!).

Bom, agora, só no Rio, galera!!! De lá, mando notícias!!!

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Cenas de Novembro

Já que não ando atualizando muito o blog, posto aqui algumas cenas de novembro... mês de muitas lembranças, frio, calor, viagens e sempre, esperança...


Pra começar, os melhores personagens do ano. Janis Joplin e um hipponga pra lá de estiloso. Rogerio e Moniquinha prontos para a festa a fantasia que fomos, com os típicos trajes dos anos 70. Segundo o Ferno, impossível respeitar o chefe depois dessa!!!




Ju e Rodrigo, no almoço com a galera da Diz'ain, no Outback. Foi muito bom revê-los. Adorei como ficou a "minha" salinha!!! E essa semana ainda tive a notícia que vários contratos novos foram fechados. Parabéns galera, vocês merecem!!!



Eu e Si, no casamento da Strellita. Antes de brigarmos, pra variar. Foi mal, Si. Às vezes perco a linha mesmo... Estou tentando, estou tentando...

Aninha e Strellita no dia do casório. Foi ótimo, apesar dos momentos de tensão vividos por mim e pela Si. Eu preciso controlar minha boca de vez em quando pra não falar tanta besteira...

Galera toda reunida!!!! Bom estar com todos novamente. Vocês não fazem idéia de como sinto a falta de todos...

Galera do EAC reunida para mais um almoço, na casa do Paulão. Como vocês podem ver, nossa "família" está crescendo. Vem ai a Joana e já chegou o João Pedro, filho do Pedro Paulo e da Andréa, que não puderam ir, pq o pequeno estava com dias... Mas, mesmo na correria, ainda encontramos tempo para visitá-los.

Eu e Si Gondim na roni que fizemos na Lagoa, poucos dias antes da nossa volta. Dia em que dei várias bijux que fiz, vendi algumas e perdi tudo o que sobrou. Fiquei traumatizada e não voltei mais a fazer...

Tem mais fotos no fotolog: www.fotolog.net/revidal. Prometo tentar atualizar melhor ainda essa semana.

quinta-feira, outubro 20, 2005

Ipês roxos, nova locadora, Lapa, visita da Tissa e a porcaria do tempo....

Pronto, a preguiça falou mais alto e eu resumi o todos os acontecimentos dos últimos dias no título.

Tchau, até a próxima...

Mas por outro lado, agora que eu comecei, vamos em frente, né?! Temos muitas coisas pra contar, nenhuma big novidade ou segredos a la Ferno, mas até que as últimas semanas foram bem movimentadas. Também, né?! Tivemos um fim de semana de cão antes do feriado. Rogerio até escreveu no Blog dele: "todo mundo espera alguma coisa, de um sábado a noite". E este dia foi casca mesmo. Só salvou pelos dvds que pegamos na nova locadora que entramos de sócios: "O dorminhoco", de Woody Allen, que mais parece um filme dos Trapalhões com sexo, drogas e besteirol no meio e "A festa de Babette", que rendeu uma ida a padaria para comprar caviar e muito blinis!!! Delícia!!! E descobrimos que a vingança é um prato que se come.... num restaurante horroroso!!! Os gringos que nos deram bolo no sábado em questão acabaram indo ao Madalosso. Bem feito pra eles!!!!

Ai veio o feriado do dia 12 e depois de muita indecisão, resolvemos ir a Lapa. Não é que o tempo abriu e fez um calor e um sol que eu até vesti saias???? Detalhe: como estou branca!!! Que horror!!! Lapa fica a 60Km de Curitiba, pertinho mesmo. Segundo o Rogerio, mas perto que Petrópolis. Mais um detalhe: para a galera da terra, é um tanto quanto longe. Voltando a Lapa. A cidade é uma graça, parece até cidade cenográfica e pra quem anda vendo "Vale a pena ver de novo" como eu, parece 'Santana', a vila fictícia da novela. Marcinha deu gargalhadas quando falei que era do tamanho da Praça Saenz Peña, mas é mesmo!!! E parece também que parou no tempo, porque, apesar de ter sido uma cidade importante na época da Revolução Federalista (olhem seus livros de história, por favor, para se lembrar dessa época), hoje ela é só uma cidade histórica. Longe de ser abandonada, pelo contrário, é muitíssimo bem conservada. Casarões antigos, pequenos museus, e até o Teatro, onde D. Pedro II esteve, quase do tamanho da nossa varanda no Recreio, está conservado, com as cadeiras originais da época. Parece teatro de boneca. Lindinho demais!!! Apesar de ter a tal comida típica lapeana, não nos aventuramos a almoçar por lá. Tomamos umas cervejas, como é de praxe e por causa do calor, no botequim da praça principal e voltamos a Curitiba para almoçar enquanto todos do bar/restaurante já estavam no happy hour.

Na quinta, após o feriado, começamos a receber as visitas que movimentaram nossas vidas nesses últimos dias. Marco André deu a honra de vir nos visitar (ele estava na cidade a trabalho, claro) e ficamos em casa colocando a conversa em dia. Furo: toda feliz, fiz sobremesa, e não é que o cara não come chocolate???? Na traaaaaaave.

Sexta-feira foi a vez da minha amiguinha queridinha chegar!!! Tissa veio, a passeio (uhhhuuuu) nos visitar. Claro que ela trouxe o frio de volta, né?! Nunca vi pé frio como ela!!! Ok, o Rogerio, mas voltando.... Na sexta, depois de um brinde em casa, fomos a "Casa di Bel", com i mesmo. Bar/restaurante aqui pertinho de casa. Como sempre, nos serviu algum garçom divertido da casa, que lá pelas tantas trouxe um prato de mexericas... Nada a declarar!!! No sábado, Tissa foi acordada com o tradicional café da pensão Vidal Veiga da Costa. E se você não conhece é porque nunca veio nos visitar e se está curioso, venha logo. Em seguida, eu e ela fomos até a Rua Teffé, a rua dos sapatos da cidade. Depois de comprar 1367 botas, voltamos para buscar o Ro (que não agüentaria nunca duas mulheres numa rua dessas) e fomos ao nosso itinerário turístico: Ópera de Arame, Pedreira, Parque Tanguá, Bosque do Papa e inovamos indo ao MON, o Museu Oscar Niemayer ou O Olho, onde também estava tendo a tradicional festa da Primavera, da comunidade japonesa, que dessa vez não foi na Praça do Japão. Coisas de Curitiba, vai entender... Descansamos um pouco e caímos na night. Bom, a Thaissa caiu, porque eu e Rogerio só agüentamos o encontro com a Maíra e a familía da amiga dela Iara, no Bar do Alemão. Depois de alguns milhares de chopps voltamos pra casa, enquanto ela foi para a Vox, boate que toca Anos 80 (sim, aqui também está na moda). No domingo, com muita preguiça e um café da manhã mais para ressacosso do que para o normal, fomos ao Jardim Botânico, feirinha do Largo da Ordem, onde reencontramos Maíra e Iara (tomando água de coco em consequência da noite anterior) para tomarmos a primeira cerveja do dia, afinal já eram duas horas da tarde... Moniquinha foi nos encontrar e partimos para o Parque Barigui. Caminhamos até o bar e voltamos a beber cerveja e comer frango frito!!! Ficamos horas de bobeira, conversando. Foi bom, porque ainda vimos um espetáculo: a competição de balões!!! Lindos, voando baixinho, tocando no lago. Foi ótimo. Fizemos hora o suficiente para sairmos de lá e irmos dar de cara com a porta fechada do Barollo (o melhor restaurante italiano da cidade) que estava fechado para o jantar de domingo. Bateu um desespero incontrolável!!! A fome era tamanha e a frustração... Meu filho, se um dia eu tiver, vai nascer com cara de Barollo (fora as mil outras caras, como caranguejo na Praia de Boa Viagem, mas isso é outra estória). Enfim, fomos parar o Panphyllia (acho que é assim que se escreve), só para matar a fome mesmo, porque a comida nem é tão boa assim. Domingo a noite estávamos exaustos. Dei o maior apoio moral, deitada na cama e já sonhando, a Tissa na sua briga com a mala, afinal, ela tinha colocar as 1278 botas que ela comprou. Tanto esforço para esquecer um sapatinho de boneca aqui.... Sem comentários, Tissa.

O fim de semana foi agitado, mas maravilhoso!!! Nem sei como agradecer a Tissa, que veio pra cá só para nos ver!!! Que honra, né!!?!?!? Ficamos bem contentes!!! Mas na segunda-feira, depois que ela saiu daqui, as 6h da manhã, detalhe, eu voltei a dormir e só acordei a uma hora da tarde!!! Que horror!!! Burra, ainda fui encarar uma academia com série nova. Nem preciso dizer que fiquei mais quebrada do que já estava. AH! Será que alguém em sã consciência gosta de fazer abdominal naquela bola que só deveria existir em barraquinha de quermesse???? Enfim, estou até hoje sem conseguir espirrar e não soltar um pqp junto... E só por causa disso, ando espirrando feito uma louca!!!!

Para terminar, a cidade está toda florida. Tem um ipê roxo em cada esquina, às vezes, ruas inteiras com eles... LINDOS!!! Cultura inútil de palavras cruzadas (mas que já foi questão em prova de vestibular): qual é a árvore símbolo do Brasil??? O Ipê!!!!

quinta-feira, outubro 06, 2005

Ninguém merece

Ok, parece chato e é mesmo, mas é impossível não voltar aqui e mais uma vez reclamar do tempo. Aí, numa boa, o frio a gente suporta. Passa a andar com três calças e quatro blusas, aprende a andar de bota, coloca cobertor de lã em cima do lençol, dorme com dois edredons, compra aquecedor, toma um vinho, bebe chá quente de noite, etc. Enfim, sempre se arruma uma maneira de driblar o frio. Agora, tempo ruim, não... Causa mau humor, impede a abertura das janelas para ventilação, não dá pra andar na cidade, não dá pra sair de casa, acarreta uma série de problemas que só passando 7, sete, eu disse, SETE finais de semana sem sol pra você perceber a gravidade do problema.

A última semana de sol intenso, com duração de mais de dois dias, foi em agosto. Precisamente dia 28 de agosto, segundo o Paraná TV (o RJ TV daqui). Segundo o mesmo jornal, já choveu neste período mais de 30% do que o normal. E a previsão segue ruim. Neste sábado, entraremos no sétimo final de semana consecutivo sem sol na cidade. Estou começando a entender o mau humor londrino....

Foi mal pelo desabafo, mas esse tempo tem me deixado mais mau humorada do que às vezes eu posso ser. Aproveito a deixa do mal tempo (que sempre vem associado a frio, apesar da temperatura estar começando a aumentar) pra falar uma ou duas coisas sobre aquecedor: compramos um aquecedor portátil, a óleo. Ele é ótimo, esquenta que é uma beleza, mas estamos aprendendo a ter certos cuidados com o bichinho. Um dos truques para esquentar a cama é cobrir parte do aquecedor com a coberta, ou seja, colocar o aquecedor bem próximo ao pé da cama e deixar uma brecha para o calor entrar. Bom, se o lençol for claro, meu amigo, não faça isso. Ou ganhará uma mancha enorme a la ferro queimado no seu lençol. Sim, a teoria foi comprovada por nós. Outra teoria comprovada é a roupão no aquecedor... Ele fica que nem barra de presídio... e é claro, queimado...


Já começamos contagem regressiva para irmos de visita ao Rio!!! ;-)

sábado, outubro 01, 2005

Será mesmo que o céu é azul????

Se for, não é em Curitiba: já estamos na terceira ou quarta semana de céu cinzento, frio e chuva. Ok, um ou dois dias o tempo até abriu, mas foi só para dar aquele gostinho, sabe? Como tirar o doce da boca da criança. Enfim, nota-se também que com isso os humores, neurose e qualquer astral mais elevado está em falta, né?! E eu vendo no msn todos os cariocas reclamando por uns três ou quatro dias seguidos de chuva... ai, ai, cadê meus sais!!!!!!!!!

Nesse meio tempo, pouca coisa aconteceu aqui em Curitiba. Comecei essa semana um curso de bijux. Mais para passar o tempo do que qualquer outra coisa, porque como suo e muito na mão, fazer qualquer trabalho manual é um desespero. Mas é divertido...

Semana passada conhecemos mais um bar bacana: Bar da Brahma, que pela informalidade e pelos petiscos lembra muito o Rio. Aliás, o bolinho de carne seca é simplesmente maravilhoso. Acho que nem no Rio comi um igual. Sem contar que servem chopp, artigo de luxo em Curitiba: aqui é só cerveja de garrafa.

Ro me deu o novo CD da Maria Rita. Gostei, mas prefiro o primeiro, acho mais alegre e ela canta sorrindo. Faz toda a diferença. De qualquer maneira, vale a pena.

E claro, as novidades do Rio são sempre as melhores: Joana é o nome da minha mais nova sobrinha, filha dos queridíssimos amigos Victor e Patrícia. E a bomba do ano: Strellita vai ser mãe!!! Linda, linda, linda!! Surpresa enorme, mas é mais uma criança para a creche pucquiana!! Heheheheh

AH!!! Arrumei uma costureira. Acreditem se quiser: para fazer o vestido de casamento da Nanda, ela está me cobrando R$ 60,00.... Bom, vamos ver o que vai sair daí, porque por esse preço, acho que nem na C&A eu compro um vestido. Se não der certo, vou ter que gastar os tubos pra arrumar um, mas tudo bem. Depois aviso como ficou.

Tinha pensado em escrever sobre uma certa música e um cantor ridículo que conseguiu ridicularizar o nome Renata. Mas o meu desprezo é a minha maior arma. De qualquer maneira, se eu pudesse processaria essa babaca. Que raiva que eu tenho dessa música.

quarta-feira, setembro 21, 2005

Primavera chegando... só se for em outro lugar!!!

Temperatura amena, dias bonitos, flores, cigarras, etc, etc. Bom, se ela está chegando, está muito devagar ou vai demorar a bater a nossa porta, porque aqui tá tudo menos com cara de que a primavera está chegando. Foram mais de oito, oito, eu disse OITO dias de céu cinzento, chuva e muito, mas muuuuuuito frio mesmo!!!!! Essa semana o sol resolveu "trabalhar", deu suas caras, mas mesmo assim, acho que ele ainda está de férias, porque esquentar que é bom, neca de pitibiriba! Mas não podemos reclamar muito, afinal, ele ainda existe!!! E não há cigarras na cidade, o que as vezes é bom, porque lá no Rio elas faziam um barulho de irritar!!! E minhas plantinhas estão lindas, inclusive o manjericão que está ficando cada vez mais bonito!!!

De resto, sem grandes novidades. Tivemos notícias ruins do Rio, referente a amigos. Parte chata de estar longe: nos maus momentos. E nos bons também, afinal acho que vai ser uma menina a filha do Victor e da Patrícia e eu não estou lá para dar beijos na barriga (adoro barrigas de grávida, se é que já não falei isso aqui antes!!!!). AH!!! Pedro, meu sobrinho do meio, perdeu seu primeiro dente!!!! Fofo e já virando um homemzinho, né?!

No fim de semana, por causa do frio, fomos ao cinema e pegamos mais 4 filmes na Blockbuster!!! Apesar do cd do Constantine estar ruim, conseguimos entender o filme. Legalzinho, mas continuo achando que o Anjo Gabriel é gente boa. No cinema vimos 2 Filhos de Francisco. Parabéns a Panda!! Belo roteiro!!! Impossível não elogiar a participação especialíssima de Leo Barros, sou fã dele!!! (hehehehehe - ok, essa piada acho que só eu entendo!!!). Em DVD vimos ainda Alfie - bonitinho mais ordinário, Mar Adentro - belíssimo e Espanglês - simpático (e ela é linda, peloamordedeus!!!).

sexta-feira, setembro 16, 2005

Floripa, frio, vento, Lagoinha do Leste e Chez Altamiro

Tá um frio enorme nesta terra curitibana, essa semana choveu todos os dias e meus dedos estão congelando. Essa é a desculpa para ficar tanto tempo sem escrever e não contar nada ainda sobre a viagem a Floripa.

Foi ótima, aliás. Pena que só fomos a praia de calça (ok, nos primeiros dias fui de bermuda, mas me arrependi amargamente...), casaco e o biquini só serviu mesmo como calcinha e sutiã. A estrada até Floripa é ótima, pena que saímos junto com TODOS os curitibanos, até mais ou menos metade da viagem só tinha carro com placa da capital. Se bem que em Floripa também só encontramos placas de Curitiba e os únicos loucos com placa diferente éramos nós (RJ).

Ficamos numa pousada no Canto da Lagoa. Simples, mas confortável e relativamente barata. Quase central, levando em consideração que nada é central na Ilha de Santa Catarina. Sim, não é Floripa, quem mandou não estudar direito. Eu não tinha noção que a ilha era enorme e Florianópolis era só uma parte pequena dela. Até porque todas as outras praias são distritos e ligadas por estradas estaduais. Ou seja, ir sem carro pra lá é roubada na certa. AH!!! Como eu O-D-E-I-O chuveiro elétrico...

Conhecemos quase todas as praias da Ilha: Praia Mole, Ingleses (ironicamente é a preferida dos argentinos), Canasvieiras, Sambaqui, Beira-Mar, Ribeirão da Ilha, Joaquina, Praia da Barra ou do Forte, Daniela, Jurerê Internacional (um grande condomínio a la Barra da Tijuca - impressionante, casas maravilhosas sem cerca, lembrando aquelas dos subúrbios americanos), Santinho (a do Costão), Pântano do Sul, Lagoinha do Leste (sim, conseguimos chegar lá e merecia um capítulo a parte. É loucura enfrentar aquela trilha ainda mais com um "mané" meio doido - somos pára-raios de malucos sempre - cheia de pedras e ainda por cima conhecer a tal da casa das garrafas, bizarro. Consegui acabar com o meu joelho, mas valeu a pena. Só não volto!!!), Praia Brava.

Tiramos um dia ainda para irmos até Praia do Rosa e Guarda do Embaú. Erramos o caminho (essa parte da estrada não está duplicada e é horrível) e fomos parar em Barra de Imbatuba ou outro nome que não lembro. É um porto, mas também tem uma praia linda, onde o vento é tão forte que se levássemos a Thais (minha sobrinha magricela) e colocássemos uma rabiola, daria uma bela pipa humana!!!! (isso foi coisa do tio Rogerio, ok, Thais??) Guarda é a praia do Paulo Zulu, mas infelizmente não encontramos com ele. É uma bela praia, se tivesse sol, teríamos curtido mais.

Não, nós não comemos sequência de camarão. Nos lugares que fomos comer achamos que a sequência era o maior pega turisma. Em compensação, nunca comi tanta ostra na minha vida. Delícia!!!!!

Foi meu aniversário no sábado e de noite, depois de duas ou três tentativas frustradas de irmos aos restaurantes que os guias indicavam, fomos ao Chez Altamiro. Um pequeno "bistrô", o único francês da ilha (a maioria é açoriano ou contemporrâneo ou sei lá o quê), com apenas 4 mesas, longe pra dedel (fica em Rio Vermelho perto da Praia de Moçambique, a única que o Rogerio não conseguiu chegar - era ele quem estava dirigindo, fosse o contrário, era mole de chegar lá). Esse também era pra ser um capítulo a parte. Depois vou tentar escrever. Foi divertidíssimo!!! Além de termos comido muitíssimo bem. Caro, mas valeu a pena!!!

terça-feira, setembro 06, 2005

Uma ou duas coisas antes de Floripa

Rapidinho: ficarei sem postar até semana que vem. Feriado prolongado, merecidas férias (principalmente pro Ro) e vamos pra Floripa amanhã de manhã. Nenhuma novidade, porque, aparentemente, Curitiba inteira vai pra lá. Enfim, quero só rapidinho dizer algumas coisinhas:

- Victor e Patrícia: estamos muito, muito, mas muito contentes com o sobrinho(a). Já é muito querido e amado.

- Pedro Paulo e Andréia: João Pedro também já muito querido e amado. Mandem fotos de barriga!!! Quero ver!!!

- Calma, calma, o instinto maternal está super aguçado, mas ainda vamos esperar um pouco mais....

- PR, conte comigo e continue com essa força!!

- Fervil: onde quer que você esteja, Feliz Aniversário, virginiano mais do que querido.

- E quero receber ligações, emails, recados, mensagens... afinal, 3.2 não é sempre, né!?

beijocas e inté a volta.

segunda-feira, setembro 05, 2005

Morretes, capivaras, ... 3a e última parte, prometo!!!


Prometo mesmo!!! Até porque estamos indo viajar e tenho que terminar este assunto, afinal, quando voltarmos quero começar outro!!!

Bom, vou tentar resumir o resto da viagem!!! No sábado, pela manhã, nos reunimos (depois de um delicioso café da manhã) para o passeio/caminhada até a cachoeira mais próxima. Águas, barras de cereal, repelente e protetor solar (pra quê ainda não sei até agora) na mochila da Flávia e lá fomos nós. Perto da pousada mesmo começava a trilha, que seguia no meio do mato. Mata fechada mesmo, mas com árvores, flores e muitas, muitas bromélias espalhadas pelo chão. Aproveitamos e colocamos algumas em pontos estratégicos para buscarmos no caminho de volta. A caminhada foi bem puxada e monitoramos com o Polar que a Flávia levou. Basta dizer que quando usei meus batimentos cardíacos chegaram a 170. Sei lá porque, a Flávia explicou que se chegassem a 180, eu teria que parar ou meu coração explodiria!!! Bom, menos mal que a partir desse ponto a subida foi tranqüila e meia hora depois chegamos a cachoeira. Não era nenhuma cachoeeeeeeeeeeeeeeeeiiiiiiira, era uma cachoeira bonita. Limpíssima, mas com uma água gelada que Deus me livre. Flávia, corajosa, entrou e encheu tanto o saco que convenceu o guia a entrar. Eu e Moniquinha apenas molhamos nossos cabelos, Ro nem isso fez. Mas aproveitou e foi com o guia até uma outra parte da cachoeira para tirar umas fotos. Depois de 2h estávamos de volta a pousada: roxos de fome e com muitas visitas!!! O governador do Paraná almoçou por lá, mas como todo mundo aqui almoça (e janta) com as galinhas, eram duas e pouco da tarde e ele já tinha almoçado e ido embora.

Provamos o Barreado no almoço, prato típico da região. Lembra muito uma carne assada, mas é mais cozida, portanto, toda desfiada e misturada com a farinha e o arroz vira quase uma papa. Nada demais, mas com a fome que estávamos deu pro gasto (na verdade, se tivesse o jantar da noite anterior teria feito mais sucesso!!!). Um breve descanso e fomos para a cidade. Morretes parece aquelas cidades cenográficas das novelas de época da Globo: tem a Igreja, tem um rio que corta a cidade, uma ponte, um chafariz e um coreto. Neste momento deveria descrever o que a Flávia comentou sobre o coreto, mas é melhor deixar passar. Voltamos para a pousada, descansamos um pouco e nos arrumamos para a grande noite. Jantar caprichado (de novo, nada bate o jantar da sexta-feira), calibrados com o Hakuna Fogo e algumas caipirinhas fomos assistir ao “pocket show” do faz tudo da pousada, o Jeff. Algumas canções típicas daquela rodinha de violão e o cara propôs uma confraternização entre todos os hóspedes, nós contribuímos com a garrafa de tequila que levamos. Nem é preciso dizer que não deu muito certo, né?! Um brasileiro que vive na Inglaterra desatou a falar bobagem, um gaúcho que citou certas cidades que nem no mapa encontramos, uma curitibana que acha a cidade muito violenta e eu, segundo o Rogerio, falando pelos cotovelos (não me lembro desse detalhe, mas a culpa foi da tequila). Resumo da ópera, o próprio Jeff ofereceu café da manhã nos chalés pra todo mundo e eu recusei os nossos, afinal, somos guerreiros demais e no dia seguinte acordaríamos cedo para o dito café.

Sim, acordamos. Não me pergunte como e foi uma surpresa para todos aqueles que estavam em suas varandas tomando café. Definitivamente: tequila faz mal a saúde. O resto do dia foi normal, ou seja, ressacosso. Antes do almoço ainda fomos a Antonina, mas o nosso ânimo era tanto que nem descemos do carro. Por volta de umas 15h partimos de volta a Curitiba pela Estrada da Graciosa. Famosa, simpática, com uma vista linda, mas que nem aproveitamos, pois foram mais de 10km de tensão já que o tanque estava só com cheiro de gasolina. Mas não precisamos empurrar carro ou “chupar” gasolina, pois conseguimos chegar a um posto a tempo.

AH!!! Mal chegamos em casa e nos arrumamos: fomos ver “A casa dos budas ditosos”. Simplesmente maravilhosa!!! Vale a pena!!!

Bom, agora estamos em contagem regressiva para a próxima viagem. Esta semana tem feriado nacional (07 de setembro) e aqui em Curitiba no dia 08 (padroeira da cidade). Rogério conseguiu enforcar e vamos aproveitar para comemorar o meu aniversário (pra quem não lembra ou não sabe é no dia 10) em Florianópolis. Só esperamos que não sejam férias Kodak (aquela do sol no último dia, lembram?), porque o tempo não está querendo colaborar muito.


Inté a volta!!!

segunda-feira, agosto 29, 2005

Morretes, capivaras, lendas e tequila – não necessariamente nesta ordem – Parte 2

Definitivamente, o Parque Barigui é o verdadeiro lar das capivaras. E elas são organizadas e metódicas: todos os dias (pelo menos os que estivemos lá), elas migram da sombra da ilhota do meio do lago para o sol do braço mais movimentado do parque. Pontualmente às três horas da tarde. E nesse último domingo não foi diferente: depois da nossa volta pela ‘ciclovia’, paramos, deitamos na nossa manta e ficamos ali esprando por elas!!! E de novo, tiramos fotos da migração e do êxodo de curiosos para perto das bichinhas!!!

A lenda do título também se refere ao Parque Barigüi (não, nossa vida não gira em torno apenas do parque, ok?!!?! É só um teste para vermos se falta muito para virarmos legítimos curitibanos – graças a deus falta bastante!!!) e ao jacaré que lá vive. Nas primeiras vezes que fomos ao parque vimos a placa que se refere a presença do único animal selvagem no Parque, porém que ele nunca tinha atacado ninguém, etc, etc, mas que de qualquer maneira era pra ter cuidado, etc, etc. Bom, pensamos: é caô... colocaram essa placa só pra ninguém inventar de tomar banho no lago (certamente no Rio, estariam todos se refrescando nas águas do Barigüi!!). E nada de acharmos o jacaré. Até que numa das nossas idas, em que paramos para tomar cerveja e comer frango frito no único boteco do parque, vimos o dito cujo: em meio as capivaras, tartarugas, patos histéricos e garças irritantes. Estava ali, imóvel, tranqïilão, mas com cara de poucos amigos. Faltou pouco para ele não se intrometer na briga escandalosa dos patos. Bom, mais uma lenda caída. AH!!! Detalhe, na semana seguinte, descobriram mais dois jacarés no Parque, provavelmente largados ali por algum louco que os comprou achando que eram apenas lagartos gigantes. Aliás, essa notícia foi primeira página do jornal, afinal eles podem resolver procriar, e ai, ninguém segura os jacarés.

Morretes, tequila??? Deixa pra amanhã!!!

quarta-feira, agosto 24, 2005

Morretes, capivaras, lendas e tequila – não necessariamente nesta ordem – Parte 1

Não ando com a melhor ou a maior das inspirações para escrever. Na verdade, não ando nem com o maior, nem com o melhor dos ânimos. Inspirada no blog do Ro lembro daquela música do Alceu Valença: “a solidão castiga/ a solidão devora/ é amiga das horas/ prima irmã do tempo/.... que.... no descompasso do meu coração”. É mais ou menos isso. Entendeu? Não?? Não importa. Vamos aos fatos.

Nossas idas ao Barigüi estão cada vez mais constantes. No sábado, véspera do dia dos pais, fomos de novo. Dessa vez levamos a manta, mas não o jornal. Estávamos com a máquina e assistimos a mais bola sendo jogada no lago e perdida para sempre, além da migração para o sol das capivaras. Contamos umas 13, de todos os tamanhos vindo justamente para perto de onde estávamos. E bastou elas chegarem, para todos os “turistas” migrarem também para o nosso lado. Momento registrado (para um dia mandarmos para a Cora Ronai e avisa-la de que aqui as capivaras são bem-vindas), levantamos acampamento e fomos embora. De noite, ainda tentei fazer o Rogério assistir Noviça Rebelde, que desde nossa ida a Salzburg venho pedindo para vermos juntos o filme. Ok, são três horas de muita cantoria, mas o filme é maravilhoso. E devo dizer: ele dormiu antes da família Von Trapp se apresentar no festival... :-(

No domingo, dia dos pais, Rogério foi pro Rio. Não foi a melhor de suas partidas. Devo dizer que me deixou muito mal e aproveitei o dia lindo para ir ao Barigüi (de novo!!! estava insuportável, diga-se de passagem), para andar, chorar e tomar uma cerveja, já que pela primeira vez, encontrei um ambulante vendendo pelo parque.

A semana passou sem grandes novidades, acabou a temporada de Lost e levei as bolsas das Duas Mulheres para a única loja mais moderninha da cidade. Aparentemente gostaram, mas hoje já acho que não fez tanto sucesso assim (depois explico, pq o post ta ficando enorme).

Na sexta-feira arrumamos as malas, pegamos nossas companheiras de viagem e fomos em direção a Morretes. Cidadezinha bem antiga, a uns 65 km da capital, bem pertinho do litoral. Depois de uma viagem meio ruim por conta do nevoeiro (oh praga!!), chegamos a Morretes. Ok, fomos parar no cemitério de Morretes por uma falha no mapa, mas chegamos sem fantasmas a pousada Hakuna Matata. Uma bela recepção: um jantar caseiro com arroz, feijão, batata-frita, bife e ovo frito. Delícia!!! Acertamos o passeio do dia seguinte, fomos para nossos chalés e combinamos uma partida de buraco: tô esperando Moniquinha e Flávia até agora para a partida!!!!

O post ficou gigantesco.
Amanhã termino de contar as outras histórias. ;-)
Mais fotos em: www.fotolog.net/revidal

quarta-feira, agosto 17, 2005

Da série, buscando emprego

Acabei de receber um telefonema de uma das mil empresas para as quais mandei meu currículo. Primeiro achei um milagre, porque sei que esses e-mails normalmente vão para aquela pasta "os esquecidos". Depois fiquei feliz... mas a felicidade durou pouco. Conversa vai, conversa vem (tudo pelo telefone): qual a data de nascimento (você esqueceu de colocar no cv)? você é carioca e pretende ficar muito tempo em Curitiba? Ah! Não é de passagem... Que bom!! Mas você é muito experiente, né?! Você deve ser muito boa (profissional, é claro). Não, não sou!!!! Sou totalmente inexperiente (pensei só, não falei...) Pois é, não sei se é isso que estamos procurando. Preciso fazer um teste no domingo, você vai pr'um lugar aqui perto, faz a matéria (sobre um roteiro de viagem), ganha uma ajuda de custo (sem revelar o valor, adiantou que era muito baixa pr'uma profissional do meu gabarito - risadas interiores) e a alimentação. É só um teste, viu!? E ai, dependendo de como você for, faremos uma proposta.

Ok, até aceitaria, sabendo que provavelmente a matéria seria publicicada na tal revista que eles editam e que depois eles não me contratariam, afinal sou muito experiente. Mas dessa vez não vai dar. Temos um programa por fim de semana: vamos pr'uma pousada perto de Morretes, já pagamos e depois vamos ver "A Casa dos Budas Ditosos", que também já compramos o ingresso.

Pena, uma pena. Fica pr'uma próxima, mas acho que vou modificar meu cv. Talvez fosse melhor não ser "tão experiente"...

Há nove anos somos formados em.... amigos!!!

Sei que o blog é para descrever a nossa vida em Curitiba, mas não posso deixar de registrar a data de hoje (na verdade de ontem, porque me enrolei e acabei não postando). Não sei se tenho muito o que comemorar, mas nunca a deixo passar em branco. Normalmente, nos encontramos no Baixo Gávea, eu e todas as meninas da PUC + Washington - o único homem que nos acompanha, ri, brinca, nos diverte e atura esse grupo de hormônios femininos sempre em ebulição – para celebrar a nossa formatura. Continuamos juntos, unidos, não tanto quanto na época da faculdade, mas também acho que seria pedir demais. Aquele tempo passou, muitas coisas aconteceram, caminhos paralelos e outros tão distantes fomos tomando. Só que tem uma coisa que ainda nos mantêm: a nossa amizade. Um carinho todo especial, um encontro, um amor.

Agora estou longe, mas sei que isso não vai acabar. Assim espero e assim pretendo continuar sempre homenageando meus amigos tão queridos. Aqui reproduzo algumas das mensagens que trocamos hoje e ontem, podem parecer piegas, mas todas são sinceras, de coração, e o mais importante é que nós sabemos disso:

“Meus amores,
Independente do q estejamos fazendo hj, trabalhando ou não, na área ou não.......um grande presente nós ganhamos na faculdade.......NOSSA AMIZADE. Galera.......amo todos vcs.......e agradeço todos os dias por Deus ter colocado vcs em meu caminho. Beijos, Lu “

“Parabens pra todas!! Nós somos piegas, mas também agradeço a Deus pelo nosso encontro. Vamos comemorar entao? Se A Ren estivese aqui pelo menos eu, ela, Si e Luli (nos aureos tempos) iriamos comemorar. Vamos hoje? Bg? 21h? bjs AMO VOCÊS !! Tissa”

“Helooooooo queridas maigas do coração!!!!!!!!! Parabéns p todas nós, acima de tudo por sermos quem somos... Nunca esquecerei vcs independente de qq coisa.... Estou em Brasilia na casa do meu irmão. Beijos da amiga sumida, Stella.”

“Eternas e queridas (e lindas) mulheres da minha vida,
Mais importante do que o canudo, mais importante do que a profissão e das perdas e ganhos advindas dela, foi esse encontro de almas que se deu na verdade há 13 anos. Foi olharmos uns para os outros e PIM!! Nos reconhecemos, como que seres de outro mesmo planeta e da mesma tribo, amos à primeira vista mesmo!
Passados nove anos, casamento, filho (a), viagens pelo Brasil e pelo mundo, mudança geográfica, perdas de pai, mãe, amor e cachorro; encontro novamente dos dois últimos; emprego, desemprego e troca de profissão; festas, amigos ocultos, churrascos, operação, problemas de saúde, porres e pileques... AQUI estamos!!! Mais velhos e mais felizes do que nunca.
Amo vocês, bjs Wash”

sábado, agosto 13, 2005

Sem título...

Não escrevi antes porque essa semana foi bem chata. :-/
O frio voltou, choveu bastante e o Ro não estava aqui...

Ok, teve o do show do Cake no sábado passado - só lamento Ferno, mas é preciso registrar, o show foi bom demais!!! O horário é meio esdrúxulo, com o show marcado para começar à 1h da madruga, mas pelo menos é pontual. Uma hora da manhã, o grupo californiano subia ao palco. A casa de espetáculos – Curitiba Hall – é menor do que o Canecão, com platéia e um balcão, teoricamente para vips. E de lá, um mané qualquer resolveu levar a sério uma brincadeira até sem graça do vocalista e acabou tomando uma do próprio vocalista para todo mundo ouvir. Palhaço demais. Apesar de ouvir ao vivo Never There, Perhaps (m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a) e é claro para fechar com chave de ouro I will Survive (especialmente para minha mãe), o cheiro de cigarro (tabaco mesmo, nenhum tipo de erva, entendam) foi ficando quase insuportável. Olha que eu não sou de reclamar muito. Vivi durante anos com quatro fumantes dentro de casa, teoricamente estou acostumada, mas aqui, fuma-se demais da conta... E o pavor da saída: só tem uma portinha para sair do lugar!!! Ainda bem que estávamos perto dela, mas foi me dando uma agonia... Para ir lá num próximo show é porque este será imperdível. Se não, teremos que pensar duas vezes...

No domingo, mais uma volta pelo Barigüi e, como disse a Si Gondim, já estamos nos acostumando a pegar sol como os ingleses: de roupa, sentados na grama, ouvindo música e lendo jornal. Dessa vez, esquecemos a toalha, mas vou deixar uma no carro pra não ter erro!!! Descobrimos uma padaria, quer dizer um bistrô ou alguma coisa do gênero, simplesmente maravilhosa aqui perto de casa. O lugar e a estrutura lembram uma dessas casas de cidade do interior da Itália. Bom, assim imagino que seja, porque nunca estive na Itália. Enfim, comemos sanduíches (passava das 15h e não iríamos encontrar outro lugar para almoçar), tomamos (eu) cerveja e ainda levamos um pão delicioso pra casa. E ai, no próprio domingo, Ro foi para Buenos Aires, onde ficou a semana toda... :-(

AH!!! No sábado passado ainda fomos ao Jardim Botânico ver as cerejeiras. Por causa do veranico, elas floriram antes da primavera e estavam lindas, lindas. Deu até pra tirarmos umas fotos bem legais.


Amanhã é dia dos pais e o Ro vai pro Rio, porque tem que trabalhar lá na segunda-feira. :-(
De novo serei abandonada. Pelo menos, dessa vez é por pouco tempo.


PS: minha gérbera voltou a viver. Ficou com ciúmes porque comprei outra toda florida e linda. Mas a azaléia acho que não teve jeito mesmo: morreu.... :-( Rogerio sugeriu anunciarmos a sua morte no jornal. Ainda bem que estou de bom humor, porque ele bem merecia um vaso de azaléia na cabeça pelo comentário.


sexta-feira, agosto 05, 2005

Veranico Curitibano com os dias contatos


Calor fora de época para os curitibanos é “veranico”. Ele chegou tem uns 10 dias mas já está com data para terminar. Neste período, shorts e camisetas saíram do armário e deu tempo para lavar alguns pulôveres já bem castigados pelo frio do mês passado. Ainda está sol, mas o vento meio gelado já dá o ar de sua graça e a previsão é de que chuva e frio chegue no domingo. Que pena...
:-(

Mas aproveitamos bem esses dias e no sábado mesmo fomos passear, “ressacossos” é verdade, pelo Parque Barigüi. Impossível descrever para qualquer carioca que nunca tenha passeado pela Praia do Flamengo ou ido no verão para Europa. Cheio de gente é pouco, lotado melhor dizendo. Famílias inteiras, com todo tipo de roupa e objetos. Cadeiras de praia, redes para descansar, patins, bicicletas, papagaios e pipas, milhares de carinhos de bebê. Acho que só não vimos mesmo foi barraca de praia, de resto até frescobol tinha gente jogando. Bola perdida no Rio, baixo bebê Barigüi, tudo e mais um pouco. Demos uma boa caminhada, passando pela parte mais escondida do parque, onde tem até quadra de vôlei de “praia”. Tomamos uma água de coco, vimos uma família de capivaras (acho que vou avisar a Cora Ronai que elas vieram pra cá) e como quase curitibanos que somos, nos estiramos ao sol, na grama, para curtir o finalzinho de tarde.

Aproveito para postar algumas fotos do sábado e avisar que o Rogerio ficou com inveja do blog aqui (que só eu escrevo) e resolveu criar outro pra ele. Brincadeira, o tema é música, claro, e não tem nada a ver com as nossas aventuras pelo Paraná. Acessem:
http://www.impressons.blogger.com.br/, o último post foi sobre o Aeroporto de Mosquitos. Imperdível!!!



PS: a programação do finde é Sin City hoje à noite e show do Cake amanhã. Detalhe: abertura dos portões 22h, início do show 1h da manhã. Socoooooooorrrrrrrooooo, acho que estou ficando velha...

PS2: acho que vou passar a escrever em momentos de estresse generalizado e com mais humor. Por enquanto, minhas únicas duas leitoras adoraram meu penúltimo post!!! Valeu Marina e Cris!!!

quinta-feira, julho 28, 2005

Acho que aprendi a postar fotos



Maneiro!!! Consegui!!! Bom, não vou encher o blog de fotos, mas a partir de agora vou começar a postar algumas aqui também.

Esta é a nossa varanda. Não é um latifúndio (como diria a Si Gondim) igual a que tínhamos no Recreio, mas ficou bonitinha, parecendo um jardim!! Sentar no chão para pegar um solzinho por volta do meio-dia é delicioso. Além disso, a vista é muito bonita, principalmente no pôr-do-sol.

Aliás, para ver algumas das fotos do pôr-do-sol que tirei, acesse o fotolog: www.fotolog.net/revidal.

Resposta

Depois de ficar até o final do dia esperando pelo telefonema sobre o resultado da dinâmica, decidi no dia seguinte mandar um e-mail. Ok, talvez tenha me precipitado um pouco, afinal a gerente de marketing ainda não tinha dado retorno. Beleza: ainda tenho chance, apesar das minhas respostas (vide post anterior). Mas ai, as esperanças que já eram mínimas afundaram de vez. No final da tarde, recebi o seguinte e-mail:

“Agradecemos seu interesse participando de nosso processo seletivo.
Seu perfil foi analisado e, infelizmente, face ao perfil da vaga disponível no momento, não há possibilidade de aproveitamento imediato.
Buscamos um profissional com perfil mais voltado à assessoria de imprensa e comunicação/marketing.
Porém, a partir de agora, seus dados passam a integrar nosso banco de dados de talentos. Com o crescimento e expansão da empresa, novas oportunidades certamente surgirão, ocasião em que estaremos retomando a análise de seus dados profissionais.”

Mandei esse mesmo e-mail pro Rogerio que escreveu exatamente o que eu pensei: “Bom, azar o deles, apesar de não entender muito: se você não tem perfil para isso, tem para que? Trabalhar em RH?”

Não sei se conseguiria trabalhar em RH, até porque seria contra meus princípios aplicar um teste imbecil como o que foi aplicado na dinâmica. Mas pensando bem, eu poderia ser de RH e derrubar todas essas teorias insanas de testes. De repente, poderia criar uma nova metodologia e aplicar testes do tipo: quantos saquinhos de arroz você consegue juntar ao jogar um pra cima. Pelo menos, vou saber se você teve infância ou não!!!!

PS: o final do e-mail do ro era assim: “Continuamos na luta... sem esmorecer! :)))”. Um pouco PT para os dias atuais, mas sem problemas, estamos nisso juntos mesmo!!!! ;-)

terça-feira, julho 26, 2005

Dinâmica de grupo

Acabo de chegar de uma dinâmica de grupo na tentativa de arrumar emprego como assistente de marketing para uma empresa especializada em filmes térmicos. O que quer que isso signifique. Definitivamente não fui feita para dinâmicas de grupo. Você se prepara, se arruma para se mostrar apresentável e fica numa sala com pessoas que querem o mesmo que você e que você não conhece direito. Depois de muito tempo de espera e tentativas inusitadas de ficar íntima das pessoas (tem sempre um que começa a perguntar ou a falar), entram duas pessoas que pedem que você resuma sua vida em 15 minutos. Odeio falar em público (ok, sóbria!), odeio me expor a pessoas que nunca vi na vida, quase congelei na sala gelada, atropelei as palavras e resumi minha vida profissional e pessoal em menos de 10 minutos. E o pior ainda estava por vir. Depois de ficar mais de uma hora escutando todos os candidatos (e descobrir que você é a mais velha), ainda tivemos que responder a um questionário. Nome, idade, estado civil, endereço. Até ai tudo bem. CPF, carteira da identidade, data de nascimento, ok. Agora: número da carteira de habilitação e marca do carro?? Começaram a pegar pesado. E a tendência era piorar: porque saiu do último emprego, algum motivo de insatisfação do último trabalho, o que você conhece do grupo, o que você gosta de fazer no seu lazer e perguntas sem cabimento: qual a sua religião e porque??? Como você define a sua família??? Você é empreendedora?? Você se considera persuasiva?? Nesta pergunta comecei a pensar que deveria responder algumas verdades: sim, me considero e muito, afinal, convenci o Rogerio a casar comigo. Quer melhor resposta do que essa??? Ok, mas o lado menos “empreendedor” falou mais alto e eu escrevi uma bobagem qualquer. Depois veio cite três qualidades e três defeitos que você acha que tem: qualidades nem me lembro mais quais coloquei, mas defeitos não tive dúvidas: ansiosa, falar alto e sofre durante a TPM. Ora bolas quem sou eu pra dizer os meus defeitos??? Conheço-os muito bem, obrigado e você que passe a me conhecer melhor para entendê-los. Para fechar com chave de ouro, escreva uma redação com até 20 linhas (gargalhadas) com o tema: “Se eu ganhasse um milhão de dólares eu faria....”. Parecia tema de prova de primário, mas o melhor detalhe: em Inglês. Tive vontade de escrever: desculpe, mas não me sinto inspirada para responder tal pergunta porque a hipótese d’eu ganhar um milhão de dólares é tão pequena quanto uma vaca criar asas. Pena que não sabia como escrever essa frase em inglês.

Até o presente momento não sei se passei para a segunda fase. Mantenho-os informados!!!

sexta-feira, julho 22, 2005

Previsão do tempo

Era para ter escrito na 4a feira, mas como sempre, me enrolei. Comprei o jornal (Gazeta do Povo) naquele dia e embaixo de uma linda foto do Parque Barigüi, provavelmente tirada na manhã da 3a feira anterior, vinha a seguinte legenda: “Muito frio e belas paisagens marcaram a terça-feira dos curitibanos. A cidade registrou temperatura mínima de 2,7ºC, a mais baixa do ano. A previsão do Simepar para hoje também é de fazer qualquer um tremer na capital: 1ºC. Em Palmas, o prognóstico é de –2ºC.”

Na 4a feira, realmente, fez muuuuito frio, mas mesmo assim, como no resto da semana, fui para a academia!!! YESSSSSSSSS!!!! Depois recebemos visita e aproveitamos para comer um foundue num restaurante especializado pertinho de casa. Decepção pela primeira vez: além de caríssimo, deixou muito a desejar. Pelo menos conhecemos e não recomendamos.


Hoje, já é sexta-feira e o dia estava muito feio na hora que sai de casa. Mas andando na rua, toda encasacada, comecei a morrer de calor. E não é que está quente mesmo. A previsão, segundo o jornal, é de 10º a 16ºC. E o sol voltou a brilhar.

terça-feira, julho 19, 2005

Mais um resumo: recordes, angústias, Rio de Janeiro e saudades de casa

Vou tentar resumir aqui tudo o que aconteceu nessas últimas três semanas. Era para ter atualizado antes, mas realmente ficou difícil. Até rascunhei o caderninho que sempre levo comigo, mas acho que colocar tudo que escrevi lá e mais as outras coisas que aconteceram esse texto vai virar um testamento.

Na semana do dia 25 de junho já tínhamos quebrado nossos recordes: em um mês vimos mais filmes no cinema do que provavelmente nos últimos 12 meses: Casa de Areia; Cruzada; A Queda; Star Wars - Episódio 3; Madagaskar e Batman Begins. E não foi por falta do que fazer, mas pela praticidade: cinema perto de casa, vamos a pé, do lado do trabalho do Ro e super confortável. Só notamos que os curitibanos não devem gostar muito de cinema. Com exceção de Madagaskar – divertidíssimo por sinal -, assistimos alguns filmes no dia da estréia e o cinema vazio!!! No máximo 20 pessoas na platéia em Batman Begins, um blockbuster de primeira, arrasa quarteirão. Vai entender... Por falar em Blockbuster, já somos sócios da locadora e em dois dias vimos três filmes: mais um recorde batido!!!

Mas não é só de bons roteiros que se vive a vida. Fui acordada no último domingo de junho com o telefonema do meu cunhado: meu pai passou mal e foi internado. Cenas antigas, diálogos batidos e imagens que gostaríamos de esquecer voltaram como um filme de terror. E estar longe, nessas horas, não ajuda em nada. Depois de várias horas, ele foi operado e no final das contas era apenas uma apendicite, mas até isso ser confirmado foi bem complicado... Ele teve outras complicações e descobrimos que está diabético. Bom, dos males o menor. Mas não agüentei e como não estou trabalhando, não tinha nenhum compromisso, etc, etc, e uma semana e meia depois iria mesmo para o Rio, resolvi ir logo. Ou seja, desde o dia 28 de junho até o dia 17 de julho fiquei por lá.

Rogerio só foi pra lá no dia 08, um dia antes do aniversário do meu pai. Eu já estava há 10 dias na cidade, e para dizer a verdade, a essa altura estava morrendo de saudades da minha casa, minha cama e da nossa vidinha. De qualquer maneira passamos ótimos momentos na Cidade Maravilhosa, aproveitamos o calorzinho, vimos amigos e família, matamos as saudades, colocamos as conversas em dia, passeamos muito. Foi ótimo!!

Agora, estamos de volta a Curitiba. A temperatura é impressionantemente diferente do Rio. Foi quase um choque. Rogerio tem saído para trabalhar debaixo de uns 6º e ontem ao chegar em casa – super tarde por sinal – seu rosto parecia ter saído de dentro de um balde de gelo, coitado... Enquanto isso, coloquei a casa em ordem, conversei e molhei minhas plantinhas que já estavam morrendo (acho que a gérbera não resistiu...), voltei pra academia (uhuuuu). Agora, vamos ver se engrenamos mais uma vez. Temos que tomar decisões (eu, principalmente) e seguir a vida. Ainda não sabemos quando voltamos pro Rio. Na pior das hipóteses, só em novembro para o casamento do Rodin.

OBS: as duas últimas vitórias do Flamengo foram no mesmo dia em que chegamos do Rio em Curitiba. Esperamos que ele não fique tanto tempo assim sem vencer de novo.


OBS 2: agradecimentos especiais a nossa família! Foi muito bom estar com vocês!!! ;-)

segunda-feira, julho 18, 2005

Estamos de volta

Não vou escrever muito agora, porque quero ir pra academia e tenho mil coisas para arrumar em casa. Mas vamos logo avisando que já estamos de volta a Curitiba e muito contentes em ver nossa casinha!!!

As plantas morreram um pouquinho, mas já estou cuidando delas.

Depois conto com calma tudo o que aconteceu.
Até já!!

quarta-feira, junho 22, 2005

E o inverno chegou...

... já estamos no segundo dia de inverno, já tivemos o dia e noite mais frios do ano e minhas mãos estão congelando ao digitar essas palavras!!! Tá a maior friaca!! Mas, beleza, bacana, legal... vamos nos acostumando. Já providenciei um bom estoque de sopa “com tudo dentro” e estou buscando na internet outras receitas: ervilha, caldo verde, aspargos, legumes ou qualquer outra que dê “sustanza” e um pouco mais de calorzinho. Dormimos ontem com o aquecedor e o quarto ficou uma delícia. Impossível acordar... Mas levantei da cama e estou encarando o dia com uma temperatura média de 12º C. E daqui a pouco vou pra academia!!! Quaquaquaquaquaquaqua Divertido isso, ir pra academia com este tempo, mas torçam por mim, a idéia é combater o frio aquecendo o corpo. :-)

Na sexta-feira fomos assistir a Batman. E a cena voltou a se repetir: dia de estréia de um blockbuster e o cinema as moscas, pouquíssimas pessoas na sala de exibição. Até comentei, ‘vai ver que o do shopping grandão tá cheio’, e o Rogerio disse que normalmente estão também vazios. Vai entender esses curitibanos...

No sábado fomos até feirinha de antiguidades que descobri aqui perto de casa, na Praça da Espanha. Muito simpática e pequena mesmo! Uma meia dúzia de cinco barraquinhas, mas o interessante é que tem uma biblioteca pública e eles colocam música clássica saindo das janelas da biblioteca, o que dá um toque todo especial a feirinha. Depois um sorvetinho no Freddo curitibano (ainda vou descobrir se é uma “filial” do Freddo argentino, apesar de não ter o sorvete de cereja e “almendras”), ainda fomos ao supermercado. De noite fui com a Moniquinha na Casa Cor daqui: espetacular!!! Mil ideiazinhas e o mais novo sonho de consumo: um aquecedor de banheiro que dá pra pendurar toalhas!!! Incrível!! Depois fomos a um barzinho irlandês e tomamos muuuuitas cervejas.

Domingo não fizemos muita coisa, até porque tinha aquele fiasco de jogo do Brasil. Mas demos um pulinho na Praça do Japão que é bem pertinho de casa. Aqui eles comemoram e muito as datas festivas do Japão e da colonização japonesa no país. Trajes e muitas comidinhas típicas. Tomamos um saquerinha, colocamos nossos pedidos por escritos em árvores espalhadas na praça especialmente para isso, recebemos a benção de um religioso japonês e compramos um yakisoba e voltamos pra casa. Já estou me aguardando a festa da primavera em setembro!!!

E ai chegou o inverno e vocês já sabem... Bom, vou nessa: tenho a academia me esperando!!!Beijocas e até a próxima!!

quarta-feira, junho 15, 2005

Chove chuva, chove sem parar!!

Depois de muitos dias claros, com um sol maravilhoso, a chuva chega e não está dando trégua. Acordei com um barulho infernal e o lustre do quarto chegou a balançar. Não, não era reflexo retardado do terremoto do Chile, foi apenas um raio que caiu muuuuuuito perto aqui de casa. Bom, pelo menos me acordou porque já tinha passado e muito da hora de levantar. Bom, tem muita gente agradecendo esta chuva, já que a estiagem no interior prejudicou muito a produção agrícola do estado (sim, agora temos que defender e apoiar nossa “nova terra”).

Como sempre, já tem uma semana que não escrevemos e temos muito sobre o quê escrever. Rogerio queria relatar a nossa primeira experiência com visitas X neblina, mas ele anda um tanto quanto ocupado com o novo brinquedinho dele: um ipod! Fazer o quê, né!?

Evelyn, Carlos e Thais foram nossas primeiras visitas (minha irmã, marido e filha). Na sexta fiz como manda o figurino: fui ao supermercado e ao mercado municipal abastecer a casa para o fim de semana, lavei o carro e tentei fazer reserva no Barolo, mas como eles iam chegar tarde não tinha necessidade. E sim, eles chegaram muuuuiiiito tarde. O outro morador da cidade sempre aparece à noite e de manhã cedo e é sinal de que teremos um belo dia de sol: a neblina! E com isso, ela fecha o aeroporto que fica em São José dos Pinhais, cidade próxima a Curitiba (próxima mesmo, porque é uma distância muito parecida com a Recreio-Galeão, mesmo pela Linha Amarela). Resumo da ópera: eles vieram no último vôo de São Paulo e acabaram parando em Joinville, Santa Catarina!!! Looooonnngeee, mas que de ônibus dá apenas duas horas de distância!!! Enfim, fomos busca-los na rodoviária (ué, mas eles não vieram de avião?? sim, e ônibus também) depois das 2h da madrugada. Barolo? Nem pensar!! Todos os restaurantes da cidade fecham cedo, já tínhamos pedido uma pizza e ficamos aqui mesmo, tomando vinho e colocando a conversa em dia.

No sábado tentamos acordar cedo, mas foi difícil. Arrumamos uma bela mesa de café da manhã e partimos em seguida para mostrarmos a cidade: mais para a Thais, pois Evelyn e Carlos já conheciam. Jardim Botânico, passando pelo Teatro Paiol, Santa Felicidade – decepção total, Parque Barigüi – parada estratégica para umas cervejas e frango frito, Ópera de Arame, Pedreira e Parque Tanguá. Pausa para um breve descanso e fomos tentar a sorte no Barolo... Mais uma tentativa frustrada: estava superhipermaisque lotado!!! Paramos no Donna Domni. Bonzinho...

Domingo acordamos mais cedo ainda, já que eles iam embora cedo, para evitar a possibilidade de qualquer neblina. Fomos ao Largo da Ordem, na feirinha, depois caminhamos até o Passeio Público, Teatro Guaira e Rua das Flores. Voltamos para a feirinha para outra pausa estratégica no Alemão. Voltamos pra casa e fechamos as caixas com as coisas que resolvemos mandar de volta pro Rio para a Jane dar destino: tralhas!!!

Deixamos eles no aeroporto e constatamos duas coisas: andar num via expressa a 70km/hora é irritante e dá sono; o mundo é mais que um ovo – encontramos com o Fred e a Malu que passaram o fim de semana aqui e não sabiam que morávamos em Curitiba. Uma pena!! Bom, tomara que ela passe na prova que veio fazer: mais cariocas para aquecer a cidade!!! Depois foi o tempo de voltarmos pra casa e curtirmos as últimas horas do dia dos namorados!! ;-)


PS: hoje estamos completando um mês em Curitiba.

quinta-feira, junho 09, 2005

Lar doce lar

Essa semana, voltando de mais uma compra na Tok & Stock para receber melhor nossos primeiros hóspedes, Rogério comentou que já “está se sentindo em casa”. Ele acha que já estamos devidamente integrados a cidade. Ainda tenho minhas dúvidas, mas acho que de uma certa forma ele está certo. Nossa casa está arrumadíssima, já vamos fazer compras em supermercado a pé, quase não usamos mais o mapa (bom, quando saímos perto de casa, é claro) e já voltamos a nossa pequena rotina de vida a dois. Até passamos um fim de semana sem conhecer novos lugares!!! Quer dizer, ele ainda foi pro futebol, mas eu voltei ao mercado municipal (que maravilha que é aquele lugar!!) e peguei no batente aqui em casa, porque no domingo recebemos visitas para mais um almoço – com a desculpa, óbvia, de ver o jogo do Brasil.

Este fim de semana, minha irmã, cunhado e sobrinha vêem pra cá. Serão nossos primeiros hóspedes! Vamos ver se o aquecedor agüenta tanta gente assim!

E o frio?? Bom, esse ai só tem aparecido de noite, quando a temperatura cai assustadoramente. Mas, por enquanto, estamos sobrevivendo muito bem!!! ;-)

quinta-feira, junho 02, 2005

Noticiário Esportivo

Todos os 'posts' sou eu, Renata, quem escreve. Hoje, vou deixar o Rogerio contar um pouco de nossa aventura no Maraca, ops, quer dizer, Arena.

Ontem eu e Renata fomos ver Atlético-PR x Santos na Kyocera Arena ou Joaquim Américo ou Arena da Baixada ou qualquer coisa que o valha. Lá de casa até o estádio são aproximadamente umas 6 quadras (aqui tudo se mede em quadras, já que as ruas são todas paralelas e perpendiculares umas às outras), o que dá uns 20 minutos de caminhada numa noite bem agradável, já que estava quase (eu disse quase) calor. O estádio,que fica no meio de uma zona residencial, é muito moderno, lembrando bastante estádios ingleses, com o público muito próximo do campo e cadeiras numeradas. Os bares são ótimos, vendem três tipos de cerveja (Kaiser, a favorita daqui, Skol e Bohemia) e comidas para todos os gostos, de pizza a cachorro quente (nosso conhecido Podrão, que eles aqui chamam de Laricão) e pipoca. Tudo muito bem organizado e sinalizado, dentro e fora do estádio. Mas tem uma coisa que é absurda: como é que um estádio desses não tem um placar? É incrível, não tem nem um daqueles com um moleque para trocar os números como no estádio do Olaria, nada! Ou seja, se o gol sai do outro lado e você não viu direito quem fez, só vai saber quando chegar em casa para ver o Jornal da Globo.

A torcida é um caso a parte. Não pode ter bandeira, então eles usam umas bolas para fazer a festa (é bem boiola, mas o efeito visual é bacana). Os gritos são cópias descaradas do Flamengo e do Corinthians, sendo que "Atlético", palavra proparoxítona com quatro sílabas, não ajuda em nada. E nem precisava que o estádio tivesse cadeiras numeradas, já que durante o jogo ninguém fica sentado, com a torcida incentivando o tempo todo e pedindo para os jogadores descerem o sarrafo, tipo "dá de mão", "quebra ele", "joga no alambrado", "ninguém sai vivo hoje" e o meio estranho "dá na boca". A torcida joga junto, e se não fosse o padre coxa-branca dono do colégio que faz com que o estádio não tenha um dos lados, seria realmente um caldeirão.

O jogo? Não sei se vocês viram, mas o Atlético jogou com muita raça, com um jogador a menos, injustamente expulso diga-se de passagem, desde os 25 do primeiro tempo. Com Robinho visivelmente se poupando e com um goleiro pavoroso, o Santos tentou o tempo todo jogar no contra-ataque mas o miolo de zaga do Atlético e Cocito, todos bastante violentos mas eficientes, conseguiram neutralizar as investidas. Destaques negativos para Jeancarlo, ex-Flu, e Aloisio Chulapa, ex-Fla, muito, mas muito, mas muito ruins e muito bem substituídos pelo Cabeçorrantonio Lopes.

Saímos do jogo felizes em termos dado sorte ao Furacão, mas com a certeza de que somos, acima de tudo, cariocas e flamenguistas com muito orgulho!

Inté! Abraços,
Rogerio

quarta-feira, junho 01, 2005

Arena

Esqueci de avisar: hoje vamos a Arena da Baixada ou Kyocera Arena, ou seja, no estádio do Atlético Paranaense ver Atlético X Santos, pela Copa Libertadores. Não sei se vamos levar algum cartaz, até porque a Globo não vai transmitir. Mas quem quiser nos ver, procure por dois pacotes cheios de casaco!! Amanhã escrevo nossas considerações sobre o estádio, calor humano, torcida, cerveja e comida!! Ah! Quem sabe sobre a partida...

Frio?? Onde??

Não, não estou reclamando da falta de frio. Se ele não tiver que chegar que não chegue!! Mas a verdade é que o frio que tanto falam ainda não apareceu muito não. Essa noite até dormi sem meia!!! Hehehehhehehe No entanto, temos que confessar: compramos dois aquecedores. Sim, já estamos devidamente preparados para quando o senhor frio aparecer. Até dormimos de sexta pra sábado com um deles ligado e no meio da noite já estava com calor. Isso não significa que levantei para desligar: é bom sentir calor de vez em quando...

Na sexta-feira fui caminhando até o Parque Barigüi, mais conhecido como a praia de Curitiba. A caminhada é puxada, o que não me impediu de repetir a dose no dia seguinte com o Ro. Mas definitivamente vamos fazer que nem no Rio quando íamos a Lagoa: vamos de carro, damos uma volta no laguinho do parque (sem comparações no tamanho Lagoa Rio X Parque Barigüi, por favor), paramos para uma água de coco ou sorvete ou mesmo cerveja e voltamos pra casa. Ir e voltar a pé e ainda querer dar um volta no lago é um pouco demais para o nosso preparo físico apurado...

Sábado também tivemos nossa primeira festa infantil na cidade. Aproveitamos para subir no apartamento dos donos da festa: eles moram no 27º andar e é alto pacas. Mas a vista é impressionante. Claro que não tive coragem de chegar muito perto da sacada e só de lembrar da altura, minhas mãos começam a suar, de qualquer maneira a vista é deslumbrante. Depois saímos para tomar umas cervejas, porque, por incrível que pareça, a festa de criança – que tinha mais adulto que criança, não servia cerveja!!!! Socoooooooorrrrooooo.

Domingo acordamos cedo e fomos a Feirinha no Largo da Ordem. Bom, de feirinha assim no diminutivo não tem nada. A feira é gigantesca e vende-se também de tudo. Detalhe: não é igual a feirinha de Ipanema onde 90% das pessoas que a freqüentam são turistas, aqui, a maioria é mesmo de curitibanos. Compramos só umas flores de madeira para o vaso que minha madrinha nos deu e depois paramos, claro, para umas cervejas e salsichão no Alemão da praça. O resto do dia foi futebol e Lost!


PS: ainda não lavei o carro!!

sexta-feira, maio 27, 2005

A casa já está arrumada!!

Na falta de uma agenda, vamos de blog mesmo. Pena que ainda não sei como “colar” as imagens aqui. Fernando vc está me devendo umas aulas, heim!?

Segunda-feira foi aniversário do Ro, aproveitei para conhecer o salão que faz manutenção de unha de porcelana (sim, tenho o meu lado perua bem apurado...) e ainda fiz depilação em cima de um colchão elétrico: mais um item de consumo para o inverno curitibano. Conheci também uma confeitaria onde comprei uma pequena torta para comemorar o aniversário do Ro. Senti, pela primeira vez a altura: estamos a 900m acima do nível do mar e fiquei completamente sem ar na hora de voltar pra casa. À noite, fomos com a turma do trabalho do Ro num mexicano perto de casa. E saímos pela segunda vez de carro!!! Tudo é muito perto, definitivamente... E pela primeira vez o tema central da conversa não foi a empresa (ufa!!), mas a cidade e os curitibanos. Constatação: 90% dos transferidos não voltam mais para o Rio, mesmo com todos os defeitos que uma cidade pequena tem.

Terça: choveu o dia inteiro. Choveu em 12h o mesmo que choveu no mês de maio do ano passado. Triste, triste que foi o dia e eu nem coloquei os pés pra fora de casa.

Quarta: dia bonito, porém frio. Depois de algumas arrumações fui pra rua. Caminhei um pouco pelo bairro e fiz umas descobertas interessantes. 1) peões de obra fumam maconha num cantinho da rua; 2) perto de casa, numa caminhada de menos de cinco minutos, tem uma creche/escola Dom Bosco (oba!!!! Mais um ponto a favor do baby); 3) tem uma ruazinha de casas linda aqui ao lado; 4) não tem nenhuma academia perto de casa!!! Vou virar mais vaca do que já sou!!. Sai um pouco de perto de casa e andei até o Shopping Curitiba. Passei pelo Centro Europeu, onde tem um dos melhores cursos de restauranteur e chef de cozinha do Brasil... sonho meu, sonho meu... De noite fomos ao Mustang Sally, que lembra um pouco o Joe & Leo’s, mas com comida mexicana (como gostam de mexicano aqui).

Quinta: feriado!!!! Tentei falar com a Evelyn pq era aniversário dela, mas não consegui. Além de bater roupa (acho que nunca vou conseguir diminuir a quantidade de roupa pra lavar acumulada), fomos passear em alguns parques da cidade. Verdadeiros turistas!!! Nossa “filha adotada”, Moniquinha e sua amiga Vera nos acompanharam. O dia estava lindo, mas frio. Conhecemos a Ópera de Arame, a Pedreira Paulo Leminski e o Parque Tanguá. Paramos pr’uma cerveja e fomos almoçar num dos poucos restaurantes que ficam abertos depois das 15h. Sim, teremos que nos adaptar aos horários da cidade. E ainda deu tempo de comermos a sobremesa numa pequena confeitaria que tem no Bosque do Papa. Resumo: muita comida e bebida e o resto do dia ficou para curtirmos o friozinho em casa debaixo do presente que o Ro ganhou da mãe: uma manta de pele de carneiro maravilhosa!!!

Hoje o dia está frio, mas tem um solzinho e vou pra rua ‘dicapoco’. Tenho que lavar o carro que está imundo ainda da mudança e vou aproveitar para dar mais uma caminhada pela vizinhança.

Até a próxima!

domingo, maio 22, 2005

Primeira Semana

Hoje completamos uma semana em Curitiba. A semana passou muito rápido, mas também o que trabalhamos... Quer dizer: eu em casa, arrumando tudo depois que a mudança chegou na segunda-feira, e o Ro, na empresa, trabalhando normalmente como faz todos os dias. Hoje, a casa já está com cara de casa, pregamos alguns quadros, colocamos tapetes e enfeites. Está bonitinha e bem aconchegante, mas ainda faltam alguns detalhes.

Fora as arrumações, todos os dias a noite saímos para jantar ou conhecer os bares de Curitiba. Tínhamos a companhia da carioca Flávia e da já local, Moniquinha. Ainda não sabemos quem adotou quem, mas a Moniquinha é a nossa maior companheira nessas terras. Saímos com ela todos os dias e hoje ela veio pra cá, tomar um pisco, um vinho e almoçar conosco. Só espero que ela não enjoe da gente muito rápido.

Saudades do Rio? Sempre e a todo instante. Mas o que mais me dá aperto é saber que eu posso passar a mão no telefone e ligar para a família e amigos, mas que a conta no final do mês não é de ligação local e sim interurbano.

quarta-feira, maio 11, 2005

Resumo

Acabei de escrever um post com rapidinhas dos ultimos acontecimentos e na hora de postar a conexao caiu. Vamos tentar de novo.

- ferrei ontem com o computador,
- estou no laptop que nao tem acento ou pontuacao direito,
- casamos,
- devemos as calcas pro meu pai,
- fomos a curitiba,
- alugamos apartamento no Batel,
- alugamos o ap do Recreio para outro casal,
- saiu hoje a mudanca do Rodrigo, sobrinho do Ro, que ganhou do meu pai os moveis dele que estavam aqui desde o ano passado,
- amanha os homens comecam a empacotar a casa,
- a mudanca sai na sexta-feira,
- sabado vou pra Sampa, domingo Curitiba,
- nao fui me despedir da praia no Posto 9,
- fizemos uma despedida na Cobal,
- hoje tem mais uma no BG.

De la, mando noticias, menos picotadas.
Ate breve.

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

Ressaca pós carnaval

De novo, fiquei séculos sem escrever. Mas a correria tem sido tanta que tenho minhas desculpas. Agora não é mais segredo pra ninguém, então já posso falar: antes de viajarmos, vamos nos casar!!!! FINALMENTE!!! hehehhe Nem eu acredito muito, mas é verdade. E já estou enlouquecida com os preparativos, querendo que tudo aconteça logo, que o tempo passe. Ao mesmo tempo, tá tudo tão em cima e tão atrasado que o tempo não está me ajudando muito. Mas enfim, isso é um outro problema.

O carnaval foi ótimo, ótimo. Mas confesso que queria ter aproveitado mais. No entanto, é tudo uma questão de negociação... No fim de semana antes do carnaval, fomos ao Gigantes da Lira. Nunca tinha ido e é lindo demais, muitas crianças, palhaços e uma animação louca. Adorei. No domingo seguinte, fui sozinha com os amigos ao Suvaco. Bebi um pouco demais, encontrei muita gente e foi ótimo e aprendi: mesmo que na roça (Recreio) o tempo esteja ruim, leve protetor solar pro Jardim Botânico. Fez um sol louco e fiquei até com marca de confete no corpo!!!! Pelo menos, tirei boas fotos do Cristo!!! ;-)

Preparamos camiseta pro Bola Preta, no sábado de carnaval. Juntamos uma turma bacana e aproveitamos. Mas depois subimos pra Nogueira, enquanto o resto da galera ficou por aqui, seguindo todos os blocos de carnaval do Rio. De qualquer maneira acho que aproveitamos nosso, teoricamente, último carnaval no Rio. Nossa idéia é que enquanto estivermos no sul, aproveitemos o carnaval pela região, conhecendo outras cidades, lugares. Tomara que a gente consiga, porque ficar longe do carnaval do Rio é quase uma tragédia!!!

quinta-feira, janeiro 13, 2005

Imagens guardadas

Ontem vi uma das cenas mais belas da minha vida... E é claro, só o Rio de Janeiro para me proporcionar esse momento.

Já na ida, o encanto do entardecer do verão carioca. Fui até a casa da minha avó em Copacabana, saindo da Barra. Como sempre segui pela Niemayer e depois orla do Leblon e Ipanema (ela mora no Posto 6 de Copa, logo no início de quem vem de Ipanema). É simplesmente belíssimo e frustrante ir a essa hora pra lá. O belíssimo não é preciso explicar, a luz do entardecer durante o mês de janeiro e fevereiro é simplesmente indescritível. O frustrante é porque sendo a pessoa que estava dirigindo o carro, não podia admirar todo o espetáculo, principalmente por ele estar nas minhas costas. Mas deu pra sentir... e isso foi o mais importante.

E já estava bem contente com isso, por ter visto e sentido essa imagem. Tanto que não estava muito preparada para a cena da volta. Indo para casa, saindo de Copa, peguei a orla de novo. E eis que ao entrar de carro pela Vieira Souto, lá estava ela, tal qual o sorriso do Gato de Alice, fina como um papel, enorme, gigantesc. Numa noite linda, estrelada, a lua estava encostada no Morro do Vidigal, como se fosse um abajur, um complemento, como se fosse parte imprescindível daquele cenário. Devia ter parado o carro para ver mais, contemplá-la, admirar. Não o fiz, mas sei que essa foi uma das imagens mais bonitas que já vi. Agradeço eternamente ao Rio de Janeiro por isso. Sempre.

quarta-feira, janeiro 12, 2005

Ano Novo, Vida Nova. Será?

Já está um pouco tarde pr'eu começar a escrever sobre o "Ano Novo, Vida Nova", afinal já estamos no meio de janeiro e esse papo de ano novo tá começando a ficar passado. De qualquer maneira, 2005 t'ai e promete ser um ano de grandes mudanças. Será mesmo?

Rogerio me assustou um pouco no final do ano passado, ele anda bem estressado com o trabalho e às vezes, chega a pensar em largar tudo. Não sei como ficaria minha cabeça com tudo isso... Estou tão preparada pra ir embora, tão acostumada com a idéia de que VAMOS embora, que acho que piro se isso não acontecer. Talvez seja um pouco de egoísmo meu ou é mesmo, não sei. Não gosto muito de pensar nesta possibilidade. Não que eu queira me livrar do Rio de Janeiro, mas de uma certa maneira, deposito em Curitiba a chance de mudar um pouco a minha vida profissional, voltar a estudar, sei lá... Sei que isso é errado e que posso cair do cavalo com tanta expectaviva assim, mas a movimentação, o agito dessa mudança, tudo isso me dá um gás pra seguir em frente. Ontem mesmo uma amiga me escreveu: você é movida a desafios e mudanças. E acho que é isso mesmo. E é isso que eu espero de 2005: muitas mudanças, muitos desafios!!!

Que venha 2005, então!