FELIZ NATAL E UM 2008 MUITO BOM!!

Sempre Flamengo

Tudo bem que estão exagerando e que a queda pode ser enorme, mas, apesar das confusões desta semana, a torcida do Flamengo tem dado um espetáculo no Maraca. Essa foto foi publicada ontem no site da Globo.com. Só carioca e flamenguista mesmo, né!?

(não tenho o crédito do fotógrafo)

Em homenagem ao Arthur

Porque Arthur chegou no dia 14 para encher nossas vidas de alegria.

Parabéns Nandica!!!

Fim de semana no Rio

Momentos deliciosos que tivemos na nossa curta e rápida passagem pelo Rio, num fim de semana de Outubro.





Minha avó querida, que completou 89 anos. É muuuuito tempo de vida...

Aniversário da minha cunhada que faz um cafuné delicioso. Sempre que nos encontramos peço colo...

Nandica com Arthur. Saudades. Felicidades.

Amigas, grandes amigas.

Aninha e Marcos que foram morar na Angola. Coragem e muita força. Vou sentir falta deles, mas passa rápido.

Porque eu amo o Rio...

Porque só um prefeito maluco, como o César Maia é capaz de sancionar uma lei em que cria o DIA DO FLAMENGUISTA!!! Como conta o repórter Eduardo Peixoto Do GLOBOESPORTE.COM:

"As homenagens à torcida do Flamengo não terminam. Depois da aposentadoria do número 12, a novidade é a sanção do "Dia do torcedor flamenguista" pelo prefeiro César Maia. A data comemorativa será 28 de outubro, mesmo dia do padroeiro do clube, São Judas Tadeu.
A nova lei carioca passou a vigorar desde a última segunda-feira e é de autoria do vereador Jorge Mauro. O "Dia do torcedor flamenguista" passa a fazer parte do calendário oficial da cidade. "

Isso não tem preço!!!

No meu aniversário

Depois de dois anos sem festa, finalmente comemorei o meu aniversário em grande estilo. Claro não dá para comparar com as festanças, almoços e comemorações no Rio de Janeiro, mas ainda chego lá. Fiquei feliz com a participação dos meus novos amigos curitibanos, mas também triste por estar longe de amigos cariocas, tão queridos. Mas não se pode ter tudo, né!?

Eu e Ro, num restaurante asiático maravilhoso. Fomos com a nossa família curitiba. Foi muuuuito bom.

Minhas filhas queridas.

Eu, Rê Vidal - a loira, e Aninha. Minhas amiguinhas de trabalho.

Lud e Julio. Filha e Agregado.

Rafa e Guilherme, candidatos a filhos.

No Aeroporto

Em Curitiba, passando pelo raio X, para pegar o avião para Recife, anunciaram que esqueceram um laptop por ali. O que já é incrível. Em Brasília, durante a conexão, primeiro anunciaram que esqueceram uma pasta do Tribunal de Justiça. Mas por último, o melhor de todos.

Esqueceram um abajur!!!!! Só em Brasília mesmo.

Como se programar??

Os ingressos para a apresentação do Cirque du Soleil começaram a ser vendidos em Junho/Julho. A apresentação será agora, final de setembro. Compramos logo na primeira semana.

Não vou. Tenho que viajar a trabalho.

Nada como se programar, né!?

A frase do dia

Sou a coordenadora de uma equipe de 4 pessoas. Quem me conhece sabe que sou brincalhona, falo besteira, etc, etc. Com isso temos algumas liberdades que certamente poucas pessoas devem ter (tirando o Fernando quando trabalhava com o Rogerio), e hoje quase fiz xixi nas calças de tanto rir com um dos meus "pupilos".

Solicitei uma planilha. Perguntei se estava pronta. A resposta:

O QUE VOCÊ NÃO ME PEDE SORRINDO QUE EU NÃO FAÇO RESMUNGANDO.

Não tem como brigar com tamanha sinceridade...

Bonequinho até que é fofo

Mas o frio...

Nosso recorde batido

E não foi nas medalhas de ouro do Pan, não.
Foi na quantidade de noites em que estamos dormindo com o aquecedor ligado. Já perdi a conta de quantas vezes seguidas ligamos o aquecedor para tentar dormir sem sentir muito o frio.

Hoje, a previsão é que a mínima fique em torno dos 2ºC positivos, mas já saímos de casa com aquele relógio de rua marcando -1ºC. É o primeiro grande inverno que pegamos em Curitiba, o terceiro em que estamos aqui e nunca foi tão forte dessa forma. O consolo, segundo o Rogerio, é que dessa vez o inverno veio durante o inverno mesmo.

Tomara que não termine só no meio do verão, isso sim.

Espírito carioca

... é por essas e outras que amo ser uma baiana de alma carioca.

Confraria Terroir Carioca

Agora nossa Confraria tem até logo.

Chic, não!?

Amor e ódio – minha relação com as Lojas Americanas

Na época da faculdade e dos estágios, quando o meu salário ou minha mesada significam algo equivalente a uns R$ 100,00 por mês, eu simplesmente AMAVA as Lojas Americanas. Camisetas brancas e coloridas, malha fria, saias, calças, cuecas samba-canção para dormir ou ir a praia, tudo que tinha um bom custo-benefício e condizia com a minha condição financeira, eu comprava. Minhas amigas sempre falavam: “nossa, que blusa linda!”, e a resposta era sempre a mesma: “L.A.”, com um sotaque americanizado. E boa parte delas virou cliente da “famosa” L.A..

De lá pra cá, muita coisa mudou. Já não tenho mais salário de estagiário e fiz um upgrade na minha vida: agora tenho uma relação de amor com a Renner. A questão também é que, quando se fica mais velho, se quer um pouco mais de qualidade e neste caso, as Lojas Americanas deixa a desejar.

Hoje em dia, por causa da minha relação profissional com a big loja de departamentos, às vezes chego a ter raiva dela. Esqueço completamente o meu amor do passado e brigo quase que diariamente com os problemas que ela me traz.

Mas olha como a vida dá voltas. Esta semana, visitando o cliente, cuja sede é em Gaspar, Santa Catarina, acabei por relembrar todos os “momentos” bons vividos com a loja de departamentos. Minha idéia era ir até Gaspar, resolver o que tinha que resolver e voltar no mesmo dia. É bem cansativo, são 2h30 de viagem, mas a estrada é muito boa, apesar dos caminhões, então, não teria problema fazer um “bate e volta”. Mas nem tudo são flores, ficou tarde e percebi que não ia ter como voltar pra Curitiba, até porque era melhor estar ali no dia seguinte.

E neste caso o que fazer? Fui para Itajaí, cidade maiorzinha perto de Gaspar e corri para o único shopping local. E não é que tinha uma Loja Americana por lá!? Shampo, sabonete, desodorante, escova e pasta de dente, calcinha, sutiã, pijama. Tudo que eu precisava num só lugar. Bom, ok, não comprei a camiseta para o dia seguinte ali, mas foi como disse no início, a qualidade fala um pouco mais alto e fui numa lojinha conhecida que tinha em frente.

De vez em quando, as Lojas Americanas é tudo que você precisa! Espero que o Fábio e a Andréa, que me atendem as Americanas.com, consigam resolver os problemas de atendimento da empresa e eu volte a ter o amor que tinha pela loja de departamentos.

Que m... literalmente

Semana passada, fizemos um churrasco de peixe na casa de “nossa filha” mais nova, Ludmila e Jo namorado, ulio. Trabalhoso e diferente, mas muito bom, especialmente o espetinho de camarão com molho teriaki. Delícia. Lud ainda fez uma entradinha de salmão e atum e um risoto de limão, pêra e gorgonzola também bem saborosos. Na arrumação, o Julio teve a infeliz idéia de jogar o caldo que sobrou para fazer o risoto pela privada do banheiro social. Ok, não é muito higiênico, mas entendo, é para evitar a gordura na pia. Só que uma cebola, entupiu o vaso e com a descarga, veio o alagamento no banheiro.

Aprendi hoje, o que na verdade, todo mundo sabe: nunca ria das boas intenções que dão errado, ou melhor, nunca ria dos outros, isso pode voltar pra você.

Tem coisas também sobre a intimidade de um casal que nunca devem ser ditas. Todo mundo sabe: intimidade é uma “m$#%&”. Ou aquela máxima: “me dá dez real, mas não me dá intimidade”.

Bom, essa enrolação toda é pra tentar explicar o que aconteceu hoje conosco. Todos nós temos necessidades fisiológicas e um dos tratados silenciosos que temos “enquanto casal casado”, é que cada um vai a um banheiro diferente. Hoje, não sei por que cargas d’água, num domingo de dia feio, os astros conspiraram contra e fomos no mesmo banheiro, em momentos diferentes, diga-se de passagem. E tudo o que tínhamos planejado para o domingo a noite foi para o ralo... isso e muito mais.

Ligue uma coisa com a outra, preste atenção no primeiro parágrafo, e no grito do Rogerio: “Rê traz um pano de chão rápido”, que você já consegue ver o final desta história. Acho que nem um filme trash ou mesmo nojento como o “American Pie” em que o menino tem que comer um “docinho” para achar as alianças do amigo, foi tão asqueroso com o que vivemos hoje.

Queria que fosse um post engraçado, mas como o Rogerio bem disse, para isso, teria que entrar em detalhes mais escatológicos e acho que definitivamente vocês não merecem ler. Mas vamos combinar, são coisas que só poderiam acontecer com a gente, né!?

Tempo, tempo, tempo

Nem sei por onde começar... Mas já faz tempo que não escrevo e tem muita coisa pra contar.

Estivemos no Rio para o casamento do Marco André e basta dizer que terminamos a noite numa "boate" de Copacabana e chegamos em casa às 7h da manhã. Foi um fim de semana corrido, cansativo, ressacoso e pouco proveitoso, já que no sábado caiu o mundo no Rio e ficamos ilhados na Tijuca. Mas ainda assim, encontramos alguns amigos e estivemos com a família.

Infelizmente não temos previsão nenhuma de ir ao Rio nos próximos meses. Na verdade, acho que agora só no final do ano, apesar de alguns casamentos já agendados para novembro. Mas acho que fiquei com trauma do último casamento que fomos no Rio... De qualquer maneira, temos alguns planos para esse ano, que incluem, até uma possível mudança (calma, calma, é só de ap), mas como nada é certo, por enquanto, vamos tocando nossa vidinha aqui em Curitiba. E venham logo nos ver, porque o ap grande, pronto para receber amigos, está com os dias contados.

Estivemos em Sampa para o aniversário da Laura. E, por incrível que pareça, não enrolamos nenhum docinho sequer. Só deixei o pedaço do bolo da Lívia cair um pouco no chão, mas nada assim tão grave (só estou desconfiada que ela não me convida mais para os aniversários da Elisa...).

O frio tomou conta do sul no mês de maio e início de junho e quase congelamos. Meu lado "pessoa idosa" saiu do armário e trouxe para o trabalho um cobertorzinho de lã para as pernas. Uma santa proteção para o frio que chegou a -1°C de manhã.

Ando trabalhando feito uma maluca, mas bem feliz com os resultados que apresento. E por incrível que pareça, adorando Marketing.

AH!!! Uma das melhores notícias dos últimos dias, foi a chegada, programada para novembro, do Arthur, filho da Ana Fernanda com o Toby. Estou muito, muito, muito feliz com essa notícia!!! Parabéns, Nandica!!!

Bom, agora vou voltar ao trabalho: é sábado, 20h30 e ainda estou trabalhando.

Declaração de amor aos meus AMIGOS curitibanos

Não adianta, enquanto os restaurantes de Curitiba não abrirem aos sábados e domingos depois das 15h, eu ainda vou reclamar da cidade. Mas como já até falei com a Ana Tereza, acho que posso continuar reclamando disso, porque muitos de vocês também não gostam desse costume.Mas vamos a alguns pontos que vocês precisam entender:

- quando eu digo "ruim, muito ruim" é uma forma de expressar que talvez só o povo das internas entende, né, Fernando?! Isso equivale a ficar mal, mal, muito mal, ou seja, de acordar no dia seguinte ainda ruim, muito ruim de tanto álcool ingerido. Isso não significa que eu não gostei da noitada, que, aliás, foi uma das melhores que tive em Curitiba, principalmente porque foi a primeira com a galera do trabalho.

- Ok, você querem ler isso e digo sem nenhum pingo de constrangimento ou vergonha e em caixa alta: EU GOSTO DE CURITIBA. Hellooooooo: tô pensando em comprar uma casa aqui, isso não seria possível se, efetivamente, eu pensasse em voltar a curto prazo pro Rio, né?! Ou se eu efetivamente não gostasse daqui, não é?! Mas também não vou ser hipócrita: eu sei que um dia, vou voltar para o Rio de Janeiro. Mas não agora.

- Au, Au é uma das melhores descobertas. Sinto falta do Cervantes, sim, com certeza, na mesma maneira que sinto falta do meu amigo jornaleiro, de andar na rua e mesmo não conhecendo a pessoa direito, cumprimentá-la porque já passei por ela mais de uma vez na rua, do cheiro de mar, de saber que a praia está logo ali, etc, etc. Mas isso é normal... Quando não estou na minha casa, sempre quero voltar pra minha casa, entendem!? A casa da gente, não importa onde seja, é sempre a casa da gente e quando passamos muito tempo das nossas vidas numa mesma casa, sentimos a mudança, a diferença.

- Acho que todos devem ter orgulho de sua cidade sim. Da mesma forma que eu tenho orgulho Rio de Janeiro. Orgulho e vergonha. Orgulho por ser uma cidade linda, e vergonha por ser uma cidade tão violenta. Mas assim mesmo, nunca vou deixar de ter orgulho, como acho que vocês nunca devem deixar de ter orgulho da sua cidade. Faz bem para o “ego” dela.

- Vocês tiram sarro da minha cara sempre por causa do meu sotaque, das minhas roupas, das minhas bolsas, até "produzem" fotos com o meu "estilo" e eu brinco com vocês, rio de mim mesma com vocês. Não é qualquer pessoa que teria bom humor pra rir disso.

- Aninha, antes de qualquer coisa, eu esperava que os nossos amigos viessem aqui nos visitar por nós mesmo e não apenas pela cidade. Desculpa, mas nesse caso, pouco importa o que eu estou escrevendo aqui, falando bem ou mal da cidade, etc, etc. O que me deixaria bem contente é que eles viessem porque eles querem nos ver. Me acho uma boa anfitriã, portanto, teria orgulho de mostrar os melhores lugares da cidade onde moro.

- quando um Curitibano pergunta pra gente se gostamos da cidade, imediatamente eles emendam a frase com a questão: “o povo daqui é bem fechado, né?!”, “e a praia, vocês reclamam muito por não ter praia”? Respostas: Sim, gostamos. Temos uma qualidade de vida que não tínhamos no Rio de Janeiro. Nenhum problema maior supera o conforto de estarmos a 15 minutos do trabalho. Vocês é que precisam parar de reclamar que tudo é longe. Sim, o povo é bem mais frio e fechado, mas entendo o porquê e com quem eu convivo, acho que consegui quebrar as barreiras. Eu “vejo” a praia da minha casa. Sei que é difícil entender, mas eu a vejo. Só sinto falta do cheiro e de saber que ela efetivamente está ali ao nosso alcance. Mas quando queremos muito, pegamos o carro e vamos até a praia. Simples e fácil. Melhor que ficar reclamando...

- Quando eu vim pra cá, passei um ano e meio sem trabalhar. Minhas plantas e paredes eram as minhas únicas companheiras. Não é fácil sobreviver em Curitiba desta forma e vocês sabem disso. O estranho foi começar a trabalhar... durante um tempo eu fiquei bem fechada, mas de repente, senti uma receptividade que não imaginei ou não estivesse preparada. Mas acredito também que conquistei isso com o meu jeito. E não pretende jogar isso fora agora...

- Semana passada, enquanto vocês ficavam chateados por causa do Blog, eu fiquei chateada também, porque alguém escreveu um recadinho e não se identificou. Ah! E não sou hipócrita ao dizer que gosto de Curitiba. Seria, se dizesse que não gosto. Sou uma pessoa feliz, aprendi a lidar com as diferenças, mas isso também não significa que aprendi a aceita-las. De qualquer maneira, pelo menos, estou dando a minha cara a tapa. Um pouco de coragem não faz mal a ninguém.

Fernanda: “flôoor”, nossos jeitos delicados de ser se combinam. Você é uma boa pessoa e eu aturo você me sacanear TODOS os dias (aliás, até que ultimamente você não tem falado das minhas roupas, né!?).

Patrícia Correia: já falei isso mais de uma vez e repito – quando crescer quero ser igual a você. E me deixou muito feliz quando você comentou que ia me “dar o seu salário” para montarmos juntas o seu guarda-roupa.

Aninha: cara, pequena, você é companheira de noitada, guria!!! E ainda vou te dar de presente uma sandália rasteira...

Rafa Tempo: menino, você lembra muuuuito os garotos cariocas. Tirando o sotaque, você é louco por futebol e praia. Pena que é Paranista (tá certo?), mas nem todo mundo é perfeito (e com todo respeito ao Rogerio, rapaz, falta pouco para a perfeição).

Dani Boy: eu me divirto demais com você. E afinal, você se acabou com o Monobloco, né?!!? E, além disso, foi você quem me mandou as fotos do carnaval de Curitiba. Impossível não “publicá-las”.

Maricotinha: você é doce demais e vai longe. E se você passasse uma temporada no Rio, ahhh, menina, coitadas das “garotas cariocas”.

Aceitando ou não, aqui estão minhas sinceras desculpas por ter, de alguma forma, ofendido/magoado alguém. Mas enfim, não vou agradar a todo mundo e sei muito bem que o meu jeito de ser, carioca ou não, também não agrada a todos. Paciência, têm certas coisas que não podemos e nem queremos mudar.

E como já falei pra Fernanda, se tudo correr como o imaginado, um dia ainda vou ter um filho falando “lEite quEnte”. Pensem na loucura que isso vai ser?!!?!!?

De uma baiana, com alma carioca, aprendendo a viver em Curitiba.
Renata

BoIdas

Semana passada, dia 9, comemoramos dois anos da nossa inesquecível, em quaisquer sentidos, festa de casamento na Lagoa e cinco anos de casados. Pode parecer estranho mas é isso mesmo, quem conhece a nossa vida juntos sabe o que eu quero dizer, e para não deixarmos a data passar em branco aproveitamos a Semana Santa e fomos para uma pousada excelente, Baía das Bromélias, em Governador Celso Ramos, cidadezinha de pescadores próxima a Floripa. Demos sorte, pois pegamos dois dias de sol e pudemos descansar e aproveitar as belezas do local, com praia particular, piscina, um dono gente boníssima e um grupo de hóspedes bastante animados, aliás lembrem-me de comentar parte dessa animação depois. Mas a nossa chegada ao local foi, senão a parte mais marcante da viagem, a mais assustadora e engraçada.

Já ouviram falar dessa cidadezinha? Não? Pois é, ela nem é das mais conhecidas mesmo, mas lá fica a Pousada Ponta dos Ganchos, que nós fomos no ano passado, e durante a Semana Santa ela costuma aparecer na TV, por um triste motivo: é uma das cidades em Santa Catarina que ainda se orgulha de fazer a famosa “Farra do Boi”, quando soltam vários bois e a população sai correndo atrás dos bichos, e alguns acabam se afogando no mar ou então são, como chamam, carneados.

Viajamos rumo à Gov. Celso Ramos depois do show do Chico (sensacional, diga-se de passagem), e chegamos à cidade por volta das duas e meia da madrugada. Na busca pela pousada, chegamos no centro da cidade e, para nossa surpresa, demos de cara com uma multidão na rua! Gente de todas as idades, a esmagadora maioria bêbada, e um clima de Carnaval, apesar de não ter nenhum trio elétrico. Ficamos presos no meio da multidão por pelo menos meia hora, e quando conseguimos passar, nos demos conta de que a pousada não ficava por ali... Perguntamos a um casal que nos informou que havíamos passado e que deveríamos encarar a muvuca novamente. OK, fazer o que? Mais engarrafamento, mais gente bêbada, mais stress. Do carro pudemos ver a soltura de um boi e o povo correndo atrás do bicho. Beleza, ao menos eles foram para o outro lado. Quando conseguimos atravessar o mundaréu de gente, respirei aliviado mas a Rê gritou: O BOI!!!!! Caceta, era a p... do boi voltando em nossa direção e atrás dele umas 300 pessoas! O primeiro pensamento que vem na cabeça é F&$#@UDEU, e o segundo foi como a gente faria para escapar. Por um milagre, havia algo como um estacionamento à nossa esquerda, onde eu embiquei o carro de qualquer maneira e vi, aliviado, o bicho e as pessoas passando correndo. Respiramos fundo, agradecemos aos céus, esperamos uns 10 minutos e seguimos em frente. Hoje eu rio, mas na hora foi de assustar ver aquela alcatra de 500 kg na nossa direção...

Ah, a animação dos hóspedes? Jogo rápido: as paredes do quarto eram finas e o casal que estava no quarto ao lado era daqueles que não tão nem aí se tava fazendo sol ou não, o esporte deles era outro. E pelos gritos e gemidos dos dois pode-se imaginar qual era... nos sentimos quase que num filme pornô, só que sem o vídeo! E esse casal no sábado saiu do quarto, foi a uma praia um pouco mais longe e voltou com 180 ostras! Já viram como foi a noite!

Imagens do Carnaval

Sei, sei, sei. Estou atrasada para escrever sobre o carnaval. E vou continuar. São 22h15, faltei aula e ainda estou no trabalho, esperando a aprovação de uma revista. Mas aproveito um certo tempo livre para colocar as imagens hilárias de um carnval surreal. E que, graças à Deus, não foi o meu, mas sim do povo de Curitiba que não fugiu pra praia. É pura diversão!!!!

Tombo da passista

Outro estabaco....

Animação sem igual!!!!!!

Estou começando a ficar em dúvidas de onde vamos passar o carnaval ano que vem...

Frio é relativo

Recebi da minha amiga Lu Medeiros e, além de mandar para vários curitibanos, não resisti em colocar no Blog:

30ºC ou mais
Baianos vão a praia, dançam, cantam e comem acarajé.
Cariocas vão a praia e jogam futebol.
Mineiros comem um "queijin" na sombra.
Todos paulistas estão no litoral e enfrentam 2 horas de fila nas padarias e supermercados da região.
Curitibanos esgotam os estoques de protetor solar eisotônicos da cidade.

25ºC
Baianos não deixam os filhos sairem ao vento após às 17h.
Cariocas vão à praia mas não entram na água.
Mineiros comem um feijão tropeiro.
Paulistas fazem churrasco nas suas casas do litoral. Poucos ainda entram na água.
Curitibanos reclamam do calor e não fazem esforço devido ao esgotamento físico.

20ºC
Baianos mudam os chuveiros para a posição "Inverno" e ligam o ar quente das casas e veículos.
Cariocas vestem um moletom.
Mineiros bebem pinga perto do fogão a lenha.
Paulistas decidem deixar o litoral, começa o trânsito de volta para casa.
Curitibanos tomam sol no parque.

15ºC
Baianos tremem incontrolavelmente de frio.
Cariocas se reúnem para comer fondue de queijo.
Mineiros continuam bebendo pinga perto do fogão a lenha.
Paulistas ainda estão presos nos congestionamentos na volta do litoral.
Curitibanos dirigem com os vidros abaixados.

10ºC
Decretado estado de calamidade na Bahia.
Cariocas usam sobretudo, cuecas de lã, luvas e toucas.
Mineiros continuam bebendo pinga e colocam mais lenha no fogão.
Paulistas vão a pizzarias e shopping centers com a família.
Curitibanos botam uma camisa de manga comprida.

5ºC
Bahia entra no Armagedon.
César Maia lança a candidatura do Rio para as olimpíadas de inverno.
Mineiros continuam bebendo pinga e quentão ao lado do fogão a lenha.
Paulistas lotam hospitais e clínicas devido doenças causadas pela inversão térmica.
Curitibanos fecham as janelas de casa.

0ºC
Não existe mais vida na Bahia.
No Rio, César Maia veste 7 casacos e lança o"Ixxnoubórdi in Rio".
Mineiros entram em coma alcoólico ao lado do fogão a Lenha.
Paulistas não saem de casa e dão altos índices de audiência a Gilberto Barros, Gugu Liberato, Luciana Gimenes e Silvio Santos.
Curitibanos fazem um churrasco no pátio... Antes que esfrie.

Carnaval no Rio

Eu até comecei a escrever sobre o pré-carnaval curitibano, mas ainda não terminei. Sei que o assunto vai ficar velho em poucos dias, mas depois eu posto o que já escrevi. E claro, depois também conto como foram nossas férias Kodak na Praia do Rosa. Mas agora, com saudades e morrendo de inveja de quem ficou no Rio, reproduzo aqui o texto que a Cora Rónai - de quem sou fã, e tive o prazer de conhecer e conviver durante meu período de jornalista de tecnologia (ok, ela nem deve lembrar que eu existo, mas isso não importa) - publicou no blog dela no dia 24/02. Cora, desculpe pela 'cola', mas como escrevi nos comentários da sua página, a avaliação feita pelo Guilherme Studart é maravilhosa.

"O melhor do carnaval de rua

Guilherme Studart, economista do BNDES e freqüentador de mais de 50 blocos, elaborou uma lista de "Melhores do Carnaval". Ficou assim:

Destaque: As saídas de blocos matinais, mais cedo do que o normal

Melhor Resgate: Carmelitas, Suvaco de Cristo (voltaram a apresentar bons desfiles)

Melhor Bloco Infantil: Gigantes da Lira

Melhor Samba: Simpatia É Quase Amor

Enredo e Refrão Mais Engraçados: Cutucano Atrás Fé Demais não Cheira Bem(“Judeu Judá / em Calcutá / no meu não tá / Aiatolá”)

Melhor Bateria: Rio Carioca

Bloco-Revelação: Carioca da Gema

Melhor Bloco Pequeno: Tudo Nosso, Tamo Junto

Maior Animação: Bola Preta, Banda da Rua do Mercado, Quizomba

Desfile mais Longo: Se Melhorar, Afunda

Desfile mais Curto: Largo do Machado mas não Largo do Copo

Tamborim de Ouro: Simpatia É Quase Amor

Melhor bloco para se brincar: Alvorada dos Embaixadores (desfila com poucos foliões pela Rio Branco vazia)

Melhor Nome de Bloco: Só o Cume Interessa (bloco dos alpinistas da Urca)

Qualidade Musical: Rancho Flor de Sereno, Cordão do Boitatá

Melhor Fantasia: Parapente (folião fantasiado no domingo de carnaval)

Fantasia Mais Repetitiva: Professor de Sexo, Marionete (todos os anos)

Bloco Mais Colorido: Cordão do Boitatá

Melhor Cenário: Posto 9 (Empolga às 9, Bafafá, Simpatia É Quase Amor)

Gente Bonita: Imaginô, Agora Amassa!, Bangalafumenga, Cordão do Boitatá, Céu na Terra

Conceito mais Diferente: Meu Bem, Não Volto Mais (no cemitério São João Batista, na quarta-feira de cinzas)

Fecho de Ouro: Me Beija Que Eu Sou Cineasta

Bebida-Novidade: H2OH".

Obrigada Cora e Guilherme.

OBS: quem sabe, um dia, os curitibanos não aprendem...

Província

Já é de conhecimento geral que Curitiba cabe dentro Copacabana. Não a Copacabana cosmopolita, turística e enlouquecida que conhecemos, mas na área, propriamente dita. Até porque, dizer que existe alguma semelhança entre em Curitiba e Copacabana é quase um pecado.

Enfim, o que quero dizer é que Curitiba é pequena. E pequena em todos os sentidos.

Como assim, uma empresa de serviços automobilísticos FECHA durante o almoço? E você é obrigado a sair mais cedo do trabalho ou, se preferir, ficar sem carro durante o fim de semana?

Só tem uma explicação: PROVÍNCIA. Curitiba ainda é uma província e precisa comer muito arroz com feijão para chegar a “caber” em qualquer Copacabana civilizada da vida.

Pronto, falei! Já me sinto bem mais leve...

Prévia do Carnaval

Email do Pai:

“Meninos,
A Rê recebeu a confirmação da nossa reserva e agora ficou uma dúvida: existem duas modalidades, Suite com 1 quarto e Suite com 2 quartos, e com elas vantagens e desvantagens:
Suite com 1 quarto
Vantagem: Existe uma área comum, uma salinha, como se fosse a do ano passado, onde a gente pode fazer bagunça.
Desvantagem: Apesar das camas parecerem confortáveis, elas ficam exatamente nessa área comum.

Suite com 2 quartos
Vantagem: Privacidade pra vocês
Desvantagem: A gente perde a área comum

A reserva foi para a Suite com 1 quarto, mas o preço é o mesmo, então a gente ainda pode escolher. Dêem uma olhada no site e digam o que vocês preferem.”

Resposta da Filha:

“Eu acho que a área comum é importante pra integração da família!”

Resposta do Filho:

“Tenho umas queixas: no quarto dos pais, há porta (= privacidade), varanda (= relax) e cama de casal (= sexo). Tô me sentindo plutado!

Mas ok, vou votar na área comum também. Na hora em que eu ficar cansado, desligo a TV e expulso todo mundo ou então começo a roncar muito alto!

A Mafalda vai?

Aí: vou ao show do Chico sábado! Sabe o que é o melhor? Pronunciei esta exata frase na mesa do almoço ontem e um indivíduo tem a cachimônia de me
perguntar: "Chico Anisio?". Ninguém merece...”

Réplica da Filha:

“Querido irmão, vc não sabe que os filhos sempre invadem o quarto dos pais? A privacidade deles é relativa, só depende de nós...

A Mafalda tá fora. Ela agora é uma adolescente bem nutrida que tem lá os seus programas. Acho que ela tá pegando o porteiro do prédio. Vai passar o Carnaval com ele fantasiada de odalisca!

A propósito, não sabia que o Chico Anisio estava fazendo show com o Chico Buarque, que mistura estranha, hahahahah!!!!!!”

Resposta da Mãe:

“Quarto dos pais é = a coração de mãe, sempre cabe mais um.
E vocês estão liberados para usarem a nossa varanda e rede (sim, tem rede na nossa varanda). Outra coisa: pensem pelo lado positivo, se rolar sexo, vcs nem vão imaginar, pq estaremos longe e barulhos ou rangidos não serão ouvidos.... (eu acho....)

Mafalda não vai ganhar fantasia nenhuma este ano. Minha filha ainda é muito nova para se embrenhar em bailes infantis. E agora que você falou, Moniquinha, estou começando a desconfiar desse porteiro... Já pensou, minha filha deflorada???????????????????????”

Ponto Final do Pai:

“ "Plutado" e "cachimônia" no mesmo e-mail logo pela manhã é muito pra minha cabeça...
A Mafalda vai passar o Carnaval na portaria, mas se ela se pegar com o porteiro eu acuso ele de zoopedofilia!”


E o carnaval nem começou....

Verão em Curitiba

Não sei explicar a razão, mas este ano estou sentindo mais falta do verão carioca do que ano passado. Talvez porque estou trabalhando e não posso aproveitar os dias – bom, se bem que os dias estão tão cinzentos que mesmo de bobeira não aproveitaria nada -, ou então, porque ano passado era novidade e o primeiro verão longe daquele calor infernal é um pouco mais gratificante. Na verdade, não sei direito o motivo. Mas é fato: estou sentindo falta do verão carioca.

Qual a moda, qual o point, qual o samba do Imprensa Que Eu Gamo ou do Simpatia, e o da Mangueira e Salgueiro, qual a gíria do verão? Não sei de nada... Não faz mais parte do meu verão... Que pena!!!

O verão aqui é quase triste... Além do clima não ser o mesmo (ok, isso está acontecendo em todo planeta), o espírito da cidade também não é o mesmo. Se no inverno você não encontra ninguém na rua, por causa do frio, a cidade espanta também seus moradores por causa do calor/verão e, adivinhem? Estão todos na praia.

Aliás, chega o fim de semana e a frase que você mais ouve é: “vou pra praia”. É diferente do carioca: “vou à praia”. Tem uma conotação estranha. Pode até ser igual, mas vai por mim, é diferente.

De qualquer maneira, tentei fazer uma prévia lista do Verão 2007:

- Moda: botas!!!! (com o frio que faz, tem dias que venho trabalhar de botas!!!)
- Personalidade: Fernando... (porque ele foi embora e se livrou do verão curitibano)
- Point: ainda não tem, mas o Menina dos Olhos pode ser eleito como o melhor point do verão curitibano. Sem contar em todos os lugares novos que estamos conhecendo: Don Max (o original), Eletric Café, Hora Extra, Sorveteria do Gaúcho.
- Gíria: nenhuma, me recuso a falar como curitibano. Ah!! Mas aprendi o que é Chupinhar!!!
- Samba: hahahhahahahahahahahahahaha

Mas calma, o verão ainda não acabou e muita coisa pode mudar. Até lá, vamos tentando aproveitar o verão mais xoxo dos últimos anos.

Virando a página, ou melhor, o ano

Não abandonei completamente o Blog, mas confesso que com o ritmo de trabalho que tive nos últimos três meses, o que menos me sobra é tempo para escrever por aqui. O que é uma pena, porque gosto desse tempo e ele não é jogado fora, na maioria das vezes, serve para dar notícias aos amigos distantes e mantê-los informados das nossas andanças, aventuras, tristezas e grandes alegrias. E se, virtualmente, não ando conseguindo me “comunicar” com meus amigos, imagine pessoalmente.

Estivemos no Rio para as festas de fim de ano. E é sempre a mesma coisa: correria, correria, correria. Não é desculpa, é definitivamente, uma constatação. Encontramos a família e apenas uma parte dos amigos, já que o tempo - aquele que já achamos que não temos muito -, fica mais escasso ainda quando estamos na Cidade Maravilhosa.

Ok, aproveitamos a praia, fomos ao Braca, ao Bar Lagoa e até ao Mofo, mas não vi o Paulão, Victor, Pedro Paulo, Adriana, Cris, entre outros queridíssimos... Fico bem triste com isso e peço minhas sinceras desculpas.

E para 2007, a previsão não é das melhores. Eu sei que tem o aniversário da Joana e realmente, não queria deixar de ir, mas vai ficar difícil. Trabalho, planos para o futuro e até mesmo esse desgaste emocional que sofremos nos impede um pouco de estarmos todos os meses pelo Rio. Mas estamos aprendendo a viver assim. Não é fácil, nunca foi.

Mas um dos nossos maiores desejos para este novo ano, é que a nossa casa fique bem cheia, com nossos amigos e familiares nos visitando sempre que possível!!!! Combinado????