Verão em Curitiba

Não sei explicar a razão, mas este ano estou sentindo mais falta do verão carioca do que ano passado. Talvez porque estou trabalhando e não posso aproveitar os dias – bom, se bem que os dias estão tão cinzentos que mesmo de bobeira não aproveitaria nada -, ou então, porque ano passado era novidade e o primeiro verão longe daquele calor infernal é um pouco mais gratificante. Na verdade, não sei direito o motivo. Mas é fato: estou sentindo falta do verão carioca.

Qual a moda, qual o point, qual o samba do Imprensa Que Eu Gamo ou do Simpatia, e o da Mangueira e Salgueiro, qual a gíria do verão? Não sei de nada... Não faz mais parte do meu verão... Que pena!!!

O verão aqui é quase triste... Além do clima não ser o mesmo (ok, isso está acontecendo em todo planeta), o espírito da cidade também não é o mesmo. Se no inverno você não encontra ninguém na rua, por causa do frio, a cidade espanta também seus moradores por causa do calor/verão e, adivinhem? Estão todos na praia.

Aliás, chega o fim de semana e a frase que você mais ouve é: “vou pra praia”. É diferente do carioca: “vou à praia”. Tem uma conotação estranha. Pode até ser igual, mas vai por mim, é diferente.

De qualquer maneira, tentei fazer uma prévia lista do Verão 2007:

- Moda: botas!!!! (com o frio que faz, tem dias que venho trabalhar de botas!!!)
- Personalidade: Fernando... (porque ele foi embora e se livrou do verão curitibano)
- Point: ainda não tem, mas o Menina dos Olhos pode ser eleito como o melhor point do verão curitibano. Sem contar em todos os lugares novos que estamos conhecendo: Don Max (o original), Eletric Café, Hora Extra, Sorveteria do Gaúcho.
- Gíria: nenhuma, me recuso a falar como curitibano. Ah!! Mas aprendi o que é Chupinhar!!!
- Samba: hahahhahahahahahahahahahaha

Mas calma, o verão ainda não acabou e muita coisa pode mudar. Até lá, vamos tentando aproveitar o verão mais xoxo dos últimos anos.

Virando a página, ou melhor, o ano

Não abandonei completamente o Blog, mas confesso que com o ritmo de trabalho que tive nos últimos três meses, o que menos me sobra é tempo para escrever por aqui. O que é uma pena, porque gosto desse tempo e ele não é jogado fora, na maioria das vezes, serve para dar notícias aos amigos distantes e mantê-los informados das nossas andanças, aventuras, tristezas e grandes alegrias. E se, virtualmente, não ando conseguindo me “comunicar” com meus amigos, imagine pessoalmente.

Estivemos no Rio para as festas de fim de ano. E é sempre a mesma coisa: correria, correria, correria. Não é desculpa, é definitivamente, uma constatação. Encontramos a família e apenas uma parte dos amigos, já que o tempo - aquele que já achamos que não temos muito -, fica mais escasso ainda quando estamos na Cidade Maravilhosa.

Ok, aproveitamos a praia, fomos ao Braca, ao Bar Lagoa e até ao Mofo, mas não vi o Paulão, Victor, Pedro Paulo, Adriana, Cris, entre outros queridíssimos... Fico bem triste com isso e peço minhas sinceras desculpas.

E para 2007, a previsão não é das melhores. Eu sei que tem o aniversário da Joana e realmente, não queria deixar de ir, mas vai ficar difícil. Trabalho, planos para o futuro e até mesmo esse desgaste emocional que sofremos nos impede um pouco de estarmos todos os meses pelo Rio. Mas estamos aprendendo a viver assim. Não é fácil, nunca foi.

Mas um dos nossos maiores desejos para este novo ano, é que a nossa casa fique bem cheia, com nossos amigos e familiares nos visitando sempre que possível!!!! Combinado????