Ontem vi uma das cenas mais belas da minha vida... E é claro, só o Rio de Janeiro para me proporcionar esse momento.
Já na ida, o encanto do entardecer do verão carioca. Fui até a casa da minha avó em Copacabana, saindo da Barra. Como sempre segui pela Niemayer e depois orla do Leblon e Ipanema (ela mora no Posto 6 de Copa, logo no início de quem vem de Ipanema). É simplesmente belíssimo e frustrante ir a essa hora pra lá. O belíssimo não é preciso explicar, a luz do entardecer durante o mês de janeiro e fevereiro é simplesmente indescritível. O frustrante é porque sendo a pessoa que estava dirigindo o carro, não podia admirar todo o espetáculo, principalmente por ele estar nas minhas costas. Mas deu pra sentir... e isso foi o mais importante.
E já estava bem contente com isso, por ter visto e sentido essa imagem. Tanto que não estava muito preparada para a cena da volta. Indo para casa, saindo de Copa, peguei a orla de novo. E eis que ao entrar de carro pela Vieira Souto, lá estava ela, tal qual o sorriso do Gato de Alice, fina como um papel, enorme, gigantesc. Numa noite linda, estrelada, a lua estava encostada no Morro do Vidigal, como se fosse um abajur, um complemento, como se fosse parte imprescindível daquele cenário. Devia ter parado o carro para ver mais, contemplá-la, admirar. Não o fiz, mas sei que essa foi uma das imagens mais bonitas que já vi. Agradeço eternamente ao Rio de Janeiro por isso. Sempre.
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