quarta-feira, junho 22, 2005

E o inverno chegou...

... já estamos no segundo dia de inverno, já tivemos o dia e noite mais frios do ano e minhas mãos estão congelando ao digitar essas palavras!!! Tá a maior friaca!! Mas, beleza, bacana, legal... vamos nos acostumando. Já providenciei um bom estoque de sopa “com tudo dentro” e estou buscando na internet outras receitas: ervilha, caldo verde, aspargos, legumes ou qualquer outra que dê “sustanza” e um pouco mais de calorzinho. Dormimos ontem com o aquecedor e o quarto ficou uma delícia. Impossível acordar... Mas levantei da cama e estou encarando o dia com uma temperatura média de 12º C. E daqui a pouco vou pra academia!!! Quaquaquaquaquaquaqua Divertido isso, ir pra academia com este tempo, mas torçam por mim, a idéia é combater o frio aquecendo o corpo. :-)

Na sexta-feira fomos assistir a Batman. E a cena voltou a se repetir: dia de estréia de um blockbuster e o cinema as moscas, pouquíssimas pessoas na sala de exibição. Até comentei, ‘vai ver que o do shopping grandão tá cheio’, e o Rogerio disse que normalmente estão também vazios. Vai entender esses curitibanos...

No sábado fomos até feirinha de antiguidades que descobri aqui perto de casa, na Praça da Espanha. Muito simpática e pequena mesmo! Uma meia dúzia de cinco barraquinhas, mas o interessante é que tem uma biblioteca pública e eles colocam música clássica saindo das janelas da biblioteca, o que dá um toque todo especial a feirinha. Depois um sorvetinho no Freddo curitibano (ainda vou descobrir se é uma “filial” do Freddo argentino, apesar de não ter o sorvete de cereja e “almendras”), ainda fomos ao supermercado. De noite fui com a Moniquinha na Casa Cor daqui: espetacular!!! Mil ideiazinhas e o mais novo sonho de consumo: um aquecedor de banheiro que dá pra pendurar toalhas!!! Incrível!! Depois fomos a um barzinho irlandês e tomamos muuuuitas cervejas.

Domingo não fizemos muita coisa, até porque tinha aquele fiasco de jogo do Brasil. Mas demos um pulinho na Praça do Japão que é bem pertinho de casa. Aqui eles comemoram e muito as datas festivas do Japão e da colonização japonesa no país. Trajes e muitas comidinhas típicas. Tomamos um saquerinha, colocamos nossos pedidos por escritos em árvores espalhadas na praça especialmente para isso, recebemos a benção de um religioso japonês e compramos um yakisoba e voltamos pra casa. Já estou me aguardando a festa da primavera em setembro!!!

E ai chegou o inverno e vocês já sabem... Bom, vou nessa: tenho a academia me esperando!!!Beijocas e até a próxima!!

quarta-feira, junho 15, 2005

Chove chuva, chove sem parar!!

Depois de muitos dias claros, com um sol maravilhoso, a chuva chega e não está dando trégua. Acordei com um barulho infernal e o lustre do quarto chegou a balançar. Não, não era reflexo retardado do terremoto do Chile, foi apenas um raio que caiu muuuuuuito perto aqui de casa. Bom, pelo menos me acordou porque já tinha passado e muito da hora de levantar. Bom, tem muita gente agradecendo esta chuva, já que a estiagem no interior prejudicou muito a produção agrícola do estado (sim, agora temos que defender e apoiar nossa “nova terra”).

Como sempre, já tem uma semana que não escrevemos e temos muito sobre o quê escrever. Rogerio queria relatar a nossa primeira experiência com visitas X neblina, mas ele anda um tanto quanto ocupado com o novo brinquedinho dele: um ipod! Fazer o quê, né!?

Evelyn, Carlos e Thais foram nossas primeiras visitas (minha irmã, marido e filha). Na sexta fiz como manda o figurino: fui ao supermercado e ao mercado municipal abastecer a casa para o fim de semana, lavei o carro e tentei fazer reserva no Barolo, mas como eles iam chegar tarde não tinha necessidade. E sim, eles chegaram muuuuiiiito tarde. O outro morador da cidade sempre aparece à noite e de manhã cedo e é sinal de que teremos um belo dia de sol: a neblina! E com isso, ela fecha o aeroporto que fica em São José dos Pinhais, cidade próxima a Curitiba (próxima mesmo, porque é uma distância muito parecida com a Recreio-Galeão, mesmo pela Linha Amarela). Resumo da ópera: eles vieram no último vôo de São Paulo e acabaram parando em Joinville, Santa Catarina!!! Looooonnngeee, mas que de ônibus dá apenas duas horas de distância!!! Enfim, fomos busca-los na rodoviária (ué, mas eles não vieram de avião?? sim, e ônibus também) depois das 2h da madrugada. Barolo? Nem pensar!! Todos os restaurantes da cidade fecham cedo, já tínhamos pedido uma pizza e ficamos aqui mesmo, tomando vinho e colocando a conversa em dia.

No sábado tentamos acordar cedo, mas foi difícil. Arrumamos uma bela mesa de café da manhã e partimos em seguida para mostrarmos a cidade: mais para a Thais, pois Evelyn e Carlos já conheciam. Jardim Botânico, passando pelo Teatro Paiol, Santa Felicidade – decepção total, Parque Barigüi – parada estratégica para umas cervejas e frango frito, Ópera de Arame, Pedreira e Parque Tanguá. Pausa para um breve descanso e fomos tentar a sorte no Barolo... Mais uma tentativa frustrada: estava superhipermaisque lotado!!! Paramos no Donna Domni. Bonzinho...

Domingo acordamos mais cedo ainda, já que eles iam embora cedo, para evitar a possibilidade de qualquer neblina. Fomos ao Largo da Ordem, na feirinha, depois caminhamos até o Passeio Público, Teatro Guaira e Rua das Flores. Voltamos para a feirinha para outra pausa estratégica no Alemão. Voltamos pra casa e fechamos as caixas com as coisas que resolvemos mandar de volta pro Rio para a Jane dar destino: tralhas!!!

Deixamos eles no aeroporto e constatamos duas coisas: andar num via expressa a 70km/hora é irritante e dá sono; o mundo é mais que um ovo – encontramos com o Fred e a Malu que passaram o fim de semana aqui e não sabiam que morávamos em Curitiba. Uma pena!! Bom, tomara que ela passe na prova que veio fazer: mais cariocas para aquecer a cidade!!! Depois foi o tempo de voltarmos pra casa e curtirmos as últimas horas do dia dos namorados!! ;-)


PS: hoje estamos completando um mês em Curitiba.

quinta-feira, junho 09, 2005

Lar doce lar

Essa semana, voltando de mais uma compra na Tok & Stock para receber melhor nossos primeiros hóspedes, Rogério comentou que já “está se sentindo em casa”. Ele acha que já estamos devidamente integrados a cidade. Ainda tenho minhas dúvidas, mas acho que de uma certa forma ele está certo. Nossa casa está arrumadíssima, já vamos fazer compras em supermercado a pé, quase não usamos mais o mapa (bom, quando saímos perto de casa, é claro) e já voltamos a nossa pequena rotina de vida a dois. Até passamos um fim de semana sem conhecer novos lugares!!! Quer dizer, ele ainda foi pro futebol, mas eu voltei ao mercado municipal (que maravilha que é aquele lugar!!) e peguei no batente aqui em casa, porque no domingo recebemos visitas para mais um almoço – com a desculpa, óbvia, de ver o jogo do Brasil.

Este fim de semana, minha irmã, cunhado e sobrinha vêem pra cá. Serão nossos primeiros hóspedes! Vamos ver se o aquecedor agüenta tanta gente assim!

E o frio?? Bom, esse ai só tem aparecido de noite, quando a temperatura cai assustadoramente. Mas, por enquanto, estamos sobrevivendo muito bem!!! ;-)

quinta-feira, junho 02, 2005

Noticiário Esportivo

Todos os 'posts' sou eu, Renata, quem escreve. Hoje, vou deixar o Rogerio contar um pouco de nossa aventura no Maraca, ops, quer dizer, Arena.

Ontem eu e Renata fomos ver Atlético-PR x Santos na Kyocera Arena ou Joaquim Américo ou Arena da Baixada ou qualquer coisa que o valha. Lá de casa até o estádio são aproximadamente umas 6 quadras (aqui tudo se mede em quadras, já que as ruas são todas paralelas e perpendiculares umas às outras), o que dá uns 20 minutos de caminhada numa noite bem agradável, já que estava quase (eu disse quase) calor. O estádio,que fica no meio de uma zona residencial, é muito moderno, lembrando bastante estádios ingleses, com o público muito próximo do campo e cadeiras numeradas. Os bares são ótimos, vendem três tipos de cerveja (Kaiser, a favorita daqui, Skol e Bohemia) e comidas para todos os gostos, de pizza a cachorro quente (nosso conhecido Podrão, que eles aqui chamam de Laricão) e pipoca. Tudo muito bem organizado e sinalizado, dentro e fora do estádio. Mas tem uma coisa que é absurda: como é que um estádio desses não tem um placar? É incrível, não tem nem um daqueles com um moleque para trocar os números como no estádio do Olaria, nada! Ou seja, se o gol sai do outro lado e você não viu direito quem fez, só vai saber quando chegar em casa para ver o Jornal da Globo.

A torcida é um caso a parte. Não pode ter bandeira, então eles usam umas bolas para fazer a festa (é bem boiola, mas o efeito visual é bacana). Os gritos são cópias descaradas do Flamengo e do Corinthians, sendo que "Atlético", palavra proparoxítona com quatro sílabas, não ajuda em nada. E nem precisava que o estádio tivesse cadeiras numeradas, já que durante o jogo ninguém fica sentado, com a torcida incentivando o tempo todo e pedindo para os jogadores descerem o sarrafo, tipo "dá de mão", "quebra ele", "joga no alambrado", "ninguém sai vivo hoje" e o meio estranho "dá na boca". A torcida joga junto, e se não fosse o padre coxa-branca dono do colégio que faz com que o estádio não tenha um dos lados, seria realmente um caldeirão.

O jogo? Não sei se vocês viram, mas o Atlético jogou com muita raça, com um jogador a menos, injustamente expulso diga-se de passagem, desde os 25 do primeiro tempo. Com Robinho visivelmente se poupando e com um goleiro pavoroso, o Santos tentou o tempo todo jogar no contra-ataque mas o miolo de zaga do Atlético e Cocito, todos bastante violentos mas eficientes, conseguiram neutralizar as investidas. Destaques negativos para Jeancarlo, ex-Flu, e Aloisio Chulapa, ex-Fla, muito, mas muito, mas muito ruins e muito bem substituídos pelo Cabeçorrantonio Lopes.

Saímos do jogo felizes em termos dado sorte ao Furacão, mas com a certeza de que somos, acima de tudo, cariocas e flamenguistas com muito orgulho!

Inté! Abraços,
Rogerio

quarta-feira, junho 01, 2005

Arena

Esqueci de avisar: hoje vamos a Arena da Baixada ou Kyocera Arena, ou seja, no estádio do Atlético Paranaense ver Atlético X Santos, pela Copa Libertadores. Não sei se vamos levar algum cartaz, até porque a Globo não vai transmitir. Mas quem quiser nos ver, procure por dois pacotes cheios de casaco!! Amanhã escrevo nossas considerações sobre o estádio, calor humano, torcida, cerveja e comida!! Ah! Quem sabe sobre a partida...

Frio?? Onde??

Não, não estou reclamando da falta de frio. Se ele não tiver que chegar que não chegue!! Mas a verdade é que o frio que tanto falam ainda não apareceu muito não. Essa noite até dormi sem meia!!! Hehehehhehehe No entanto, temos que confessar: compramos dois aquecedores. Sim, já estamos devidamente preparados para quando o senhor frio aparecer. Até dormimos de sexta pra sábado com um deles ligado e no meio da noite já estava com calor. Isso não significa que levantei para desligar: é bom sentir calor de vez em quando...

Na sexta-feira fui caminhando até o Parque Barigüi, mais conhecido como a praia de Curitiba. A caminhada é puxada, o que não me impediu de repetir a dose no dia seguinte com o Ro. Mas definitivamente vamos fazer que nem no Rio quando íamos a Lagoa: vamos de carro, damos uma volta no laguinho do parque (sem comparações no tamanho Lagoa Rio X Parque Barigüi, por favor), paramos para uma água de coco ou sorvete ou mesmo cerveja e voltamos pra casa. Ir e voltar a pé e ainda querer dar um volta no lago é um pouco demais para o nosso preparo físico apurado...

Sábado também tivemos nossa primeira festa infantil na cidade. Aproveitamos para subir no apartamento dos donos da festa: eles moram no 27º andar e é alto pacas. Mas a vista é impressionante. Claro que não tive coragem de chegar muito perto da sacada e só de lembrar da altura, minhas mãos começam a suar, de qualquer maneira a vista é deslumbrante. Depois saímos para tomar umas cervejas, porque, por incrível que pareça, a festa de criança – que tinha mais adulto que criança, não servia cerveja!!!! Socoooooooorrrrooooo.

Domingo acordamos cedo e fomos a Feirinha no Largo da Ordem. Bom, de feirinha assim no diminutivo não tem nada. A feira é gigantesca e vende-se também de tudo. Detalhe: não é igual a feirinha de Ipanema onde 90% das pessoas que a freqüentam são turistas, aqui, a maioria é mesmo de curitibanos. Compramos só umas flores de madeira para o vaso que minha madrinha nos deu e depois paramos, claro, para umas cervejas e salsichão no Alemão da praça. O resto do dia foi futebol e Lost!


PS: ainda não lavei o carro!!