Depois de muitos dias claros, com um sol maravilhoso, a chuva chega e não está dando trégua. Acordei com um barulho infernal e o lustre do quarto chegou a balançar. Não, não era reflexo retardado do terremoto do Chile, foi apenas um raio que caiu muuuuuuito perto aqui de casa. Bom, pelo menos me acordou porque já tinha passado e muito da hora de levantar. Bom, tem muita gente agradecendo esta chuva, já que a estiagem no interior prejudicou muito a produção agrícola do estado (sim, agora temos que defender e apoiar nossa “nova terra”).
Como sempre, já tem uma semana que não escrevemos e temos muito sobre o quê escrever. Rogerio queria relatar a nossa primeira experiência com visitas X neblina, mas ele anda um tanto quanto ocupado com o novo brinquedinho dele: um ipod! Fazer o quê, né!?
Evelyn, Carlos e Thais foram nossas primeiras visitas (minha irmã, marido e filha). Na sexta fiz como manda o figurino: fui ao supermercado e ao mercado municipal abastecer a casa para o fim de semana, lavei o carro e tentei fazer reserva no Barolo, mas como eles iam chegar tarde não tinha necessidade. E sim, eles chegaram muuuuiiiito tarde. O outro morador da cidade sempre aparece à noite e de manhã cedo e é sinal de que teremos um belo dia de sol: a neblina! E com isso, ela fecha o aeroporto que fica em São José dos Pinhais, cidade próxima a Curitiba (próxima mesmo, porque é uma distância muito parecida com a Recreio-Galeão, mesmo pela Linha Amarela). Resumo da ópera: eles vieram no último vôo de São Paulo e acabaram parando em Joinville, Santa Catarina!!! Looooonnngeee, mas que de ônibus dá apenas duas horas de distância!!! Enfim, fomos busca-los na rodoviária (ué, mas eles não vieram de avião?? sim, e ônibus também) depois das 2h da madrugada. Barolo? Nem pensar!! Todos os restaurantes da cidade fecham cedo, já tínhamos pedido uma pizza e ficamos aqui mesmo, tomando vinho e colocando a conversa em dia.
No sábado tentamos acordar cedo, mas foi difícil. Arrumamos uma bela mesa de café da manhã e partimos em seguida para mostrarmos a cidade: mais para a Thais, pois Evelyn e Carlos já conheciam. Jardim Botânico, passando pelo Teatro Paiol, Santa Felicidade – decepção total, Parque Barigüi – parada estratégica para umas cervejas e frango frito, Ópera de Arame, Pedreira e Parque Tanguá. Pausa para um breve descanso e fomos tentar a sorte no Barolo... Mais uma tentativa frustrada: estava superhipermaisque lotado!!! Paramos no Donna Domni. Bonzinho...
Domingo acordamos mais cedo ainda, já que eles iam embora cedo, para evitar a possibilidade de qualquer neblina. Fomos ao Largo da Ordem, na feirinha, depois caminhamos até o Passeio Público, Teatro Guaira e Rua das Flores. Voltamos para a feirinha para outra pausa estratégica no Alemão. Voltamos pra casa e fechamos as caixas com as coisas que resolvemos mandar de volta pro Rio para a Jane dar destino: tralhas!!!
Deixamos eles no aeroporto e constatamos duas coisas: andar num via expressa a 70km/hora é irritante e dá sono; o mundo é mais que um ovo – encontramos com o Fred e a Malu que passaram o fim de semana aqui e não sabiam que morávamos em Curitiba. Uma pena!! Bom, tomara que ela passe na prova que veio fazer: mais cariocas para aquecer a cidade!!! Depois foi o tempo de voltarmos pra casa e curtirmos as últimas horas do dia dos namorados!! ;-)
PS: hoje estamos completando um mês em Curitiba.
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Um comentário:
Esse Barolo é o Outback daí???
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