segunda-feira, setembro 05, 2005

Morretes, capivaras, ... 3a e última parte, prometo!!!


Prometo mesmo!!! Até porque estamos indo viajar e tenho que terminar este assunto, afinal, quando voltarmos quero começar outro!!!

Bom, vou tentar resumir o resto da viagem!!! No sábado, pela manhã, nos reunimos (depois de um delicioso café da manhã) para o passeio/caminhada até a cachoeira mais próxima. Águas, barras de cereal, repelente e protetor solar (pra quê ainda não sei até agora) na mochila da Flávia e lá fomos nós. Perto da pousada mesmo começava a trilha, que seguia no meio do mato. Mata fechada mesmo, mas com árvores, flores e muitas, muitas bromélias espalhadas pelo chão. Aproveitamos e colocamos algumas em pontos estratégicos para buscarmos no caminho de volta. A caminhada foi bem puxada e monitoramos com o Polar que a Flávia levou. Basta dizer que quando usei meus batimentos cardíacos chegaram a 170. Sei lá porque, a Flávia explicou que se chegassem a 180, eu teria que parar ou meu coração explodiria!!! Bom, menos mal que a partir desse ponto a subida foi tranqüila e meia hora depois chegamos a cachoeira. Não era nenhuma cachoeeeeeeeeeeeeeeeeiiiiiiira, era uma cachoeira bonita. Limpíssima, mas com uma água gelada que Deus me livre. Flávia, corajosa, entrou e encheu tanto o saco que convenceu o guia a entrar. Eu e Moniquinha apenas molhamos nossos cabelos, Ro nem isso fez. Mas aproveitou e foi com o guia até uma outra parte da cachoeira para tirar umas fotos. Depois de 2h estávamos de volta a pousada: roxos de fome e com muitas visitas!!! O governador do Paraná almoçou por lá, mas como todo mundo aqui almoça (e janta) com as galinhas, eram duas e pouco da tarde e ele já tinha almoçado e ido embora.

Provamos o Barreado no almoço, prato típico da região. Lembra muito uma carne assada, mas é mais cozida, portanto, toda desfiada e misturada com a farinha e o arroz vira quase uma papa. Nada demais, mas com a fome que estávamos deu pro gasto (na verdade, se tivesse o jantar da noite anterior teria feito mais sucesso!!!). Um breve descanso e fomos para a cidade. Morretes parece aquelas cidades cenográficas das novelas de época da Globo: tem a Igreja, tem um rio que corta a cidade, uma ponte, um chafariz e um coreto. Neste momento deveria descrever o que a Flávia comentou sobre o coreto, mas é melhor deixar passar. Voltamos para a pousada, descansamos um pouco e nos arrumamos para a grande noite. Jantar caprichado (de novo, nada bate o jantar da sexta-feira), calibrados com o Hakuna Fogo e algumas caipirinhas fomos assistir ao “pocket show” do faz tudo da pousada, o Jeff. Algumas canções típicas daquela rodinha de violão e o cara propôs uma confraternização entre todos os hóspedes, nós contribuímos com a garrafa de tequila que levamos. Nem é preciso dizer que não deu muito certo, né?! Um brasileiro que vive na Inglaterra desatou a falar bobagem, um gaúcho que citou certas cidades que nem no mapa encontramos, uma curitibana que acha a cidade muito violenta e eu, segundo o Rogerio, falando pelos cotovelos (não me lembro desse detalhe, mas a culpa foi da tequila). Resumo da ópera, o próprio Jeff ofereceu café da manhã nos chalés pra todo mundo e eu recusei os nossos, afinal, somos guerreiros demais e no dia seguinte acordaríamos cedo para o dito café.

Sim, acordamos. Não me pergunte como e foi uma surpresa para todos aqueles que estavam em suas varandas tomando café. Definitivamente: tequila faz mal a saúde. O resto do dia foi normal, ou seja, ressacosso. Antes do almoço ainda fomos a Antonina, mas o nosso ânimo era tanto que nem descemos do carro. Por volta de umas 15h partimos de volta a Curitiba pela Estrada da Graciosa. Famosa, simpática, com uma vista linda, mas que nem aproveitamos, pois foram mais de 10km de tensão já que o tanque estava só com cheiro de gasolina. Mas não precisamos empurrar carro ou “chupar” gasolina, pois conseguimos chegar a um posto a tempo.

AH!!! Mal chegamos em casa e nos arrumamos: fomos ver “A casa dos budas ditosos”. Simplesmente maravilhosa!!! Vale a pena!!!

Bom, agora estamos em contagem regressiva para a próxima viagem. Esta semana tem feriado nacional (07 de setembro) e aqui em Curitiba no dia 08 (padroeira da cidade). Rogério conseguiu enforcar e vamos aproveitar para comemorar o meu aniversário (pra quem não lembra ou não sabe é no dia 10) em Florianópolis. Só esperamos que não sejam férias Kodak (aquela do sol no último dia, lembram?), porque o tempo não está querendo colaborar muito.


Inté a volta!!!

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