Já começamos a contar os dias para mais um período de férias. Bom, férias pra mim é meio relativo, porque há um ano estou nesse ritmo. Mas pro Rogério (alguém tem que trabalhar nessa casa) são férias mesmo. Merecidas, diga-se de passagem.
Vamos fazer um ano de casados (isso também é relativo, afinal, dividimos o mesmo teto há quatro anos) e vamos nos dar ao luxo de passar dois dias na Ponta dos Ganchos. Um resort exclussivérrimo (óbvio que essa palavra nem deve existir), antes de Florianópolis, no litoral de Santa Catarina. Depois, voltamos pra Curitiba e na quinta-feira, véspera da Semana Santa, vamos de carro, pela primeira vez, pro Rio. Rever amigos, família e curtir mais uma temporada como turistas na Cidade Maravilhosa. Vamos aproveitar um pouco mais do “verão” carioca, porque por aqui, os sinais de outono são evidentes e sair na rua sem um casaquinho na bolsa já é quase impossível.
Enquanto as férias não chegam, vou contando alguns dos acontecimentos das últimas semanas. Finalmente me chamaram pra trabalhar como voluntária no evento da ONU (Cop8 Mop3). Fiquei com um grupo bem eclético, que incluía um descendente de japonês, um empresário, um xará do Rogerio e um engenheiro também desempregado. E de uma certa forma, fomos privilegiados, porque fomos o único grupo de voluntários com direito a entrar no Plenário e a crachá VIP. Ah! Ficamos responsáveis pelos índios!! E como tem índio diferente pelo mundo... Tirando os índios sul-americanos que têm todos a mesma cara do presidente da Bolívia, os índios noruegueses parecem que saíram de uma propaganda da Benetton e os índios russos fedem mais do que os franceses. Um horror!!!! Bom, pelo menos deu pra arranhar o inglês e o espanhol e como me disse uma amiga: nada como contribuir para a Paz mundial.
Agora, as conseqüências de ficar um ano sem trabalhar são quase trágicas: acordar cedo durante uma semana foi uma das piores coisas da vida... Sem contar que meu joelho, graças a Lagoinha do Leste, foi para p beleléu de vez e agora vou ter que fazer fisioterapia, porque segundo o médico e a ressonância magnética que fiz, tenho uma “úlcera” na patela (que eu, não sei porque, insisto em chamar de palheta...). Mas a fisioterapia vai ficar para a volta das férias.
Sexta-feira passada vimos “A Era do Gelo 2” e descobri que o Fernando (nosso filho mais novo) ri tão engraçado quanto o Rogerio. Vai ser difícil ir ao cinema ver comédia com esses dois. Depois caímos, sem querer, num boteco onde o Derico, do Sexteto do Jô Soares, ia fazer um show. Ficamos, apesar de que devíamos ter perguntado o valor do couvert, foi legalzinho, mas não tenho paciência alguma pra povo mal educado e que fica falando no meio do show. Oh, raça!!!
Domingo mantivemos a mais nova tradição da cidade e fizemos um almoço aqui em casa com os cariocas de Curitiba. Dessa vez foi um festival de crepe e de Smirnoff Ice. Delícia, viu!?
PS: cheiros de outono invadem a cidade. Além do cheiro de terra molhada, durante uma semana, toda noite ia dormir com o cheiro da Dama da Noite, uma flor superultrahiper perfumada, que me lembra demais minha mãe. Eu estava parecendo o esquilo do filme “A era do gelo” quando sente o cheiro da noz, só mexendo o nariz pra sentir melhor o perfume. Delícia...
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