Pois é, como a Rê comentou aí embaixo fomos no domingo ver Flamengo x Paraná no reformado Estádio Dorival de Brito, conhecido por essas bandas como "Chiqueirão". Estava esperando esse jogo há um tempão, pois no ano passado no dia do jogo contra o Paraná estávamos no Rio, e tinha curiosidade para conhecer a Vila Capanema, pois já conhecia o Pinheirão e tinha achado ó-rrivel, um estádio feio, com gramado ruim, numa zona estranha e arquibancada apertada.
Como tinha ido ver Paraná x Santos há um tempo atrás, em retribuição, nosso amigo Helio foi com a gente. Era dia de GP Brasil e ficamos em casa até o Massa receber a bandeirada e carregar a bandeira do Brasil no melhor estilo Senna, com isso chegamos bem em cima da hora do jogo, faltando uns 10 minutos. Qual não foi nossa surpresa quando chegamos e nos deparamos com uma mega fila para entrar! Também, era uma catraca para aquele povo todo, até que alguma brilhante cabeça paranista resolveu liberar mais duas! Nessa perdemos uns 10 minutos de jogo e uma bola na trave do (eca) Felyppe Gabriel.
Ao entrarmos, nos deparamos com a "nova Vila", e que decepção. O estádio é até simpático e o campo é furos acima do Pinheirão, mas não tem placar eletrônico, não tem cadeira pra sentar (é no cimento, ao melhor estilo Maraca nas antigas) e o espaço destinado para os visitantes, ainda que não tenha nenhum poste de iluminação na frente, é apertadíssimo. Resultado: não conseguimos lugar pra sentar. Foi a geral mais cara da minha vida, pois pagamos R$ 30 pra ficar em pé e ver o jogo mais ou menos, a Rê no último degrau da arquibancada e eu atrás dela.
Mas valeu a pena, ao melhor estilo Mastercard, não tem preço ver o Flamengo com um time reserva, fraco toda vida, pancar o Paraná em casa, onde eles só haviam vencido até agora. O time jogou mal, foi pressionado, mas suportou bem e teve uma raça comovente, parecia até time de vôlei de tanto que os caras se cumprimentavam e vibravam a cada dividida, a cada bico pra lateral, a cada defesa do Bruno (que aliás jogou muito). E depois do segundo gol foi só alegria, muitos corinhos em “homenagem” aos torcedores do Paraná, gritos de “Silêncio”, “Timinho” e afins. No fim do jogo, os jogadores vieram comemorar junto à torcida, felizes da vida, a ponto do Rodrigo Arroz subir na grade e ficar gritando como se tivesse ganho a Libertadores. Exagerado, mas mais emocionante que a vitória da F-1. E ouvir os comentários frustrados dos comentaristas locais sobre a “vergonhosa derrota para o freguês” foi muito bom também!
Ah, alguém viu na Record uma pessoa com casaco vermelho acenando na torcida depois do jogo? Era a Renata!
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