quarta-feira, agosto 24, 2005

Morretes, capivaras, lendas e tequila – não necessariamente nesta ordem – Parte 1

Não ando com a melhor ou a maior das inspirações para escrever. Na verdade, não ando nem com o maior, nem com o melhor dos ânimos. Inspirada no blog do Ro lembro daquela música do Alceu Valença: “a solidão castiga/ a solidão devora/ é amiga das horas/ prima irmã do tempo/.... que.... no descompasso do meu coração”. É mais ou menos isso. Entendeu? Não?? Não importa. Vamos aos fatos.

Nossas idas ao Barigüi estão cada vez mais constantes. No sábado, véspera do dia dos pais, fomos de novo. Dessa vez levamos a manta, mas não o jornal. Estávamos com a máquina e assistimos a mais bola sendo jogada no lago e perdida para sempre, além da migração para o sol das capivaras. Contamos umas 13, de todos os tamanhos vindo justamente para perto de onde estávamos. E bastou elas chegarem, para todos os “turistas” migrarem também para o nosso lado. Momento registrado (para um dia mandarmos para a Cora Ronai e avisa-la de que aqui as capivaras são bem-vindas), levantamos acampamento e fomos embora. De noite, ainda tentei fazer o Rogério assistir Noviça Rebelde, que desde nossa ida a Salzburg venho pedindo para vermos juntos o filme. Ok, são três horas de muita cantoria, mas o filme é maravilhoso. E devo dizer: ele dormiu antes da família Von Trapp se apresentar no festival... :-(

No domingo, dia dos pais, Rogério foi pro Rio. Não foi a melhor de suas partidas. Devo dizer que me deixou muito mal e aproveitei o dia lindo para ir ao Barigüi (de novo!!! estava insuportável, diga-se de passagem), para andar, chorar e tomar uma cerveja, já que pela primeira vez, encontrei um ambulante vendendo pelo parque.

A semana passou sem grandes novidades, acabou a temporada de Lost e levei as bolsas das Duas Mulheres para a única loja mais moderninha da cidade. Aparentemente gostaram, mas hoje já acho que não fez tanto sucesso assim (depois explico, pq o post ta ficando enorme).

Na sexta-feira arrumamos as malas, pegamos nossas companheiras de viagem e fomos em direção a Morretes. Cidadezinha bem antiga, a uns 65 km da capital, bem pertinho do litoral. Depois de uma viagem meio ruim por conta do nevoeiro (oh praga!!), chegamos a Morretes. Ok, fomos parar no cemitério de Morretes por uma falha no mapa, mas chegamos sem fantasmas a pousada Hakuna Matata. Uma bela recepção: um jantar caseiro com arroz, feijão, batata-frita, bife e ovo frito. Delícia!!! Acertamos o passeio do dia seguinte, fomos para nossos chalés e combinamos uma partida de buraco: tô esperando Moniquinha e Flávia até agora para a partida!!!!

O post ficou gigantesco.
Amanhã termino de contar as outras histórias. ;-)
Mais fotos em: www.fotolog.net/revidal

2 comentários:

Anônimo disse...

As fotos estão bem legais.
A vida por aí não está ruim não...
Seu ritmo de vida sempre foi louco, uma temporada de meditação vai te fazer bem.
É bom pelo menos 1 x / vida ouvir o som do cabelo crescendo...
Quanto à solidão, eu fico só mesmo com uma multidão ao meu redor, entendo o q vc sente. Escreva mais, tire mais fotos, faça exercícios, aumente sua ingesta de cálcio pq Renatinha e Rogerinho estão sendo encomendados à cegonha...
Bjs PR

Ferno disse...

Eu nunca vi Novica Rebelde... Hunf.
Bjs. Ferno