quinta-feira, outubro 20, 2005

Ipês roxos, nova locadora, Lapa, visita da Tissa e a porcaria do tempo....

Pronto, a preguiça falou mais alto e eu resumi o todos os acontecimentos dos últimos dias no título.

Tchau, até a próxima...

Mas por outro lado, agora que eu comecei, vamos em frente, né?! Temos muitas coisas pra contar, nenhuma big novidade ou segredos a la Ferno, mas até que as últimas semanas foram bem movimentadas. Também, né?! Tivemos um fim de semana de cão antes do feriado. Rogerio até escreveu no Blog dele: "todo mundo espera alguma coisa, de um sábado a noite". E este dia foi casca mesmo. Só salvou pelos dvds que pegamos na nova locadora que entramos de sócios: "O dorminhoco", de Woody Allen, que mais parece um filme dos Trapalhões com sexo, drogas e besteirol no meio e "A festa de Babette", que rendeu uma ida a padaria para comprar caviar e muito blinis!!! Delícia!!! E descobrimos que a vingança é um prato que se come.... num restaurante horroroso!!! Os gringos que nos deram bolo no sábado em questão acabaram indo ao Madalosso. Bem feito pra eles!!!!

Ai veio o feriado do dia 12 e depois de muita indecisão, resolvemos ir a Lapa. Não é que o tempo abriu e fez um calor e um sol que eu até vesti saias???? Detalhe: como estou branca!!! Que horror!!! Lapa fica a 60Km de Curitiba, pertinho mesmo. Segundo o Rogerio, mas perto que Petrópolis. Mais um detalhe: para a galera da terra, é um tanto quanto longe. Voltando a Lapa. A cidade é uma graça, parece até cidade cenográfica e pra quem anda vendo "Vale a pena ver de novo" como eu, parece 'Santana', a vila fictícia da novela. Marcinha deu gargalhadas quando falei que era do tamanho da Praça Saenz Peña, mas é mesmo!!! E parece também que parou no tempo, porque, apesar de ter sido uma cidade importante na época da Revolução Federalista (olhem seus livros de história, por favor, para se lembrar dessa época), hoje ela é só uma cidade histórica. Longe de ser abandonada, pelo contrário, é muitíssimo bem conservada. Casarões antigos, pequenos museus, e até o Teatro, onde D. Pedro II esteve, quase do tamanho da nossa varanda no Recreio, está conservado, com as cadeiras originais da época. Parece teatro de boneca. Lindinho demais!!! Apesar de ter a tal comida típica lapeana, não nos aventuramos a almoçar por lá. Tomamos umas cervejas, como é de praxe e por causa do calor, no botequim da praça principal e voltamos a Curitiba para almoçar enquanto todos do bar/restaurante já estavam no happy hour.

Na quinta, após o feriado, começamos a receber as visitas que movimentaram nossas vidas nesses últimos dias. Marco André deu a honra de vir nos visitar (ele estava na cidade a trabalho, claro) e ficamos em casa colocando a conversa em dia. Furo: toda feliz, fiz sobremesa, e não é que o cara não come chocolate???? Na traaaaaaave.

Sexta-feira foi a vez da minha amiguinha queridinha chegar!!! Tissa veio, a passeio (uhhhuuuu) nos visitar. Claro que ela trouxe o frio de volta, né?! Nunca vi pé frio como ela!!! Ok, o Rogerio, mas voltando.... Na sexta, depois de um brinde em casa, fomos a "Casa di Bel", com i mesmo. Bar/restaurante aqui pertinho de casa. Como sempre, nos serviu algum garçom divertido da casa, que lá pelas tantas trouxe um prato de mexericas... Nada a declarar!!! No sábado, Tissa foi acordada com o tradicional café da pensão Vidal Veiga da Costa. E se você não conhece é porque nunca veio nos visitar e se está curioso, venha logo. Em seguida, eu e ela fomos até a Rua Teffé, a rua dos sapatos da cidade. Depois de comprar 1367 botas, voltamos para buscar o Ro (que não agüentaria nunca duas mulheres numa rua dessas) e fomos ao nosso itinerário turístico: Ópera de Arame, Pedreira, Parque Tanguá, Bosque do Papa e inovamos indo ao MON, o Museu Oscar Niemayer ou O Olho, onde também estava tendo a tradicional festa da Primavera, da comunidade japonesa, que dessa vez não foi na Praça do Japão. Coisas de Curitiba, vai entender... Descansamos um pouco e caímos na night. Bom, a Thaissa caiu, porque eu e Rogerio só agüentamos o encontro com a Maíra e a familía da amiga dela Iara, no Bar do Alemão. Depois de alguns milhares de chopps voltamos pra casa, enquanto ela foi para a Vox, boate que toca Anos 80 (sim, aqui também está na moda). No domingo, com muita preguiça e um café da manhã mais para ressacosso do que para o normal, fomos ao Jardim Botânico, feirinha do Largo da Ordem, onde reencontramos Maíra e Iara (tomando água de coco em consequência da noite anterior) para tomarmos a primeira cerveja do dia, afinal já eram duas horas da tarde... Moniquinha foi nos encontrar e partimos para o Parque Barigui. Caminhamos até o bar e voltamos a beber cerveja e comer frango frito!!! Ficamos horas de bobeira, conversando. Foi bom, porque ainda vimos um espetáculo: a competição de balões!!! Lindos, voando baixinho, tocando no lago. Foi ótimo. Fizemos hora o suficiente para sairmos de lá e irmos dar de cara com a porta fechada do Barollo (o melhor restaurante italiano da cidade) que estava fechado para o jantar de domingo. Bateu um desespero incontrolável!!! A fome era tamanha e a frustração... Meu filho, se um dia eu tiver, vai nascer com cara de Barollo (fora as mil outras caras, como caranguejo na Praia de Boa Viagem, mas isso é outra estória). Enfim, fomos parar o Panphyllia (acho que é assim que se escreve), só para matar a fome mesmo, porque a comida nem é tão boa assim. Domingo a noite estávamos exaustos. Dei o maior apoio moral, deitada na cama e já sonhando, a Tissa na sua briga com a mala, afinal, ela tinha colocar as 1278 botas que ela comprou. Tanto esforço para esquecer um sapatinho de boneca aqui.... Sem comentários, Tissa.

O fim de semana foi agitado, mas maravilhoso!!! Nem sei como agradecer a Tissa, que veio pra cá só para nos ver!!! Que honra, né!!?!?!? Ficamos bem contentes!!! Mas na segunda-feira, depois que ela saiu daqui, as 6h da manhã, detalhe, eu voltei a dormir e só acordei a uma hora da tarde!!! Que horror!!! Burra, ainda fui encarar uma academia com série nova. Nem preciso dizer que fiquei mais quebrada do que já estava. AH! Será que alguém em sã consciência gosta de fazer abdominal naquela bola que só deveria existir em barraquinha de quermesse???? Enfim, estou até hoje sem conseguir espirrar e não soltar um pqp junto... E só por causa disso, ando espirrando feito uma louca!!!!

Para terminar, a cidade está toda florida. Tem um ipê roxo em cada esquina, às vezes, ruas inteiras com eles... LINDOS!!! Cultura inútil de palavras cruzadas (mas que já foi questão em prova de vestibular): qual é a árvore símbolo do Brasil??? O Ipê!!!!

3 comentários:

Ferno disse...

Como assim o Marco André não come chocolate?? Nunca soube dessa faceta aberração do menino...

Anônimo disse...

Bom, pode triplicar a receita de chocolate quando eu for aí, né? A menos que seja algo envolvendo massa de bolo, que ninguém merece... hahahahahahahahahaha
Beijos.

Anônimo disse...

nota-se que voce não é do paraná a nossa curitiba tem uma das melhores qualidades de vida do no sso brazil, é uma pena que não tenhamos fronteira , pois assim pessoas inuteis e sem cultura como voce não adentariam em nossos estado.
faça as malas e volte para aquela possilga chamada rio de janeiro aonde fui passar ferias e fui assltado em plena copacabana a bandidinha do mar